-Olha olha se não é a empregadinha ladra de maridos. Débora falou ironica se colocando a frente de Inês.
-Eu não roubei nada de ninguém. Agora saia da minha frente. Respondeu seria.
-Ah não? Então me diga onde você e o MEU marido estiveram ontem a noite.
Inês nada falou...
-VAMOS FALE SUA VELHA IMPRESTAVEL.
-Seu marido não acha isso. Sorriu a encarando e sentiu seu rosto queimar com o tapa de Debora lhe deu.
-Isso é pra você aprender a não mexer com o que é meu sua vagabunda. Débora levantou a mão pra bater nela outra vez mas antes de qualquer coisa Inês lhe deu um tapa,tão forte que a fez se desequilibrar e cair.
-E isso é pra você aprender a me respeitar. Pois a unica vagabunda aqui é você,que não ama nada além do dinheiro do Victoriano. Que precisa se vestir como uma prostituta pra ser desejada por ele. Sim...DESEJADA. Por que amor mesmo ele sente POR MIM. Esbravejava pra Debora que estava ainda sentada no chão com a mão no rosto. -Agora saia daqui. Apontou em direção a saída. Se virando e descendo as escadas outra vez.
Desceu dois degraus e não percebeu que Débora havia levantado do chão e ia em sua direção.
-NÃOOOOOO. NÃO FAÇA ISSO DONA DÉBORA. Socorro gritou do pé da escada deixando a bandeija cair no chão. Inês se assustou e encostou no corremão da escada. Débora ficou paralisada olhando pra empregada com furia.
-O que está acontecendo aqui? Que gritos foram esses? Victoriano que ia chegando perguntou.
-A dona Débora ia derrubar a minha menina da escada. A senhora chorava nervosa.
-O QUE? Victoriano correu de encontro a Inês que estava em estado de choque na escada não conseguia fazer nada além de chorar.
-POR QUE FIZESTE ISSO DÉBORA? NÃO MANDEI QUE SUMISSE DA MINHA CASA E DA MINHA VIDA? Ele dizia exaltado enquanto abraçava a Inês que nem se mexia.
-ISSO NÂO VAI FICAR ASSIM,NÃO VAI. Debora chorava de Odio
Logo dois capatazes que ouviram a gritaria entraram na casa e Victoriano deu ordens pra que colocassem Débora pra fora e nunca mais a deixasse entrar em sua propriedade.
-VÁ BUSCAR AGUA COM AÇUCAR PRA ELA. ANDE E LEVE DONA SOCORRO PRA COZINHA PRA QUE ELA SE ACALME TAMBÉM. Ele falou desesperado pra Jacinta que estava abraçada a dona Socorro pra que ela se acalma-se.
-Minha vida,fala comigo. Por favor diz alguma coisa. Ele falou olhando pra Inês que só chorava. -Calma meu amor ,bebe. Pegou o copo de agua com açucar que Jacinta trazia. -Você ta tremendo demais morenita. Se acalme você não pode ficar assim. Falou ao ver a agua cair do copo quando Inês o segurou.
Ele pegou o copo e deu a água na boca dela.
-Se acalma eu vou te levar pro quarto. Ele ia pegar ela no colo quando ela gritou.
-Aiii. Levou a mão ao ventre e se encolheu pela forte dor que sentia.
-O que foi meu amor? A pegou no colo e desceu as escadas depressa com ela a deitando no sofá.
-Aii ta doendo muito. Ela chorava pressionando a barriga.
-ALGUÉM ME AJUDA. ele gritou desesperado e logo dona socorro e Jacinta vieram o ajudar.
-O que houve? Dona socorro se aproximou.
-Ela ta com dor. Ele chorava de nervoso sem saber o que fazer.
-Onde doi minha menina? A senhora tentou parecer calma
-A minha barriga. Doi muito.
Inês chorava.
-Calma minha menina vai ficar tudo bem.beijou a cabeça dela. -Chame alguem pra levar ela ao hospital urgente. Disse pra Jacinta que saiu correndo.
Inês derrepente parou e encarou A Victoriano que estava a sua frente.
-EU TO SANGRANDO. foi o que conseguiu pronunciar antes de desmaiar. Victoriano e dona socorro tentavam reanima-la sem sucesso.
Logo um capataz chegou a pegou deitou no banco de tras do carro e Victoriano sentou-se apoiando a cabeça dela em seu colo.
-Vão com Deus meu filho. Vou ficar aqui rezando. A senhora falou nervosa antes de ver o carro sair rumo ao hospital.
Logo chegaram ao hospital mais proximo e Inês foi levada a emergencia , algumas horas se passaram e ninguem falava nada. Victoriano estava muito nervoso, as meninas que souberam que Inês havia sido levada ao hospital as pressas estavam la com o pai. Até que finalmente o médico saiu e falou.
-Parentes da senhora Inês?
-Aqui. Todos se levantaram e foram de encontro ao medico.
-Como ela está? Perguntou Victoriano nervoso e preocupado...
