Desculpas se estou sumida😢
Tive a sensação de estar em um lugar cercado de névoa. Senti que estava mais leve. Porém eu sentia medo do desconhecido, apenas névoa e árvores. Tentei me acalmar o máximo que podia e fechei meus olhos, vieram flash's da minha vida inteira, tive a impressão que fiquei horas vendo minha vida diante dos meus olhos. Minha mãe, meu pai, meus avós, Melissa, Lucas... Me senti mais calma! Quando abri meus olhos novamente, não tinha mais névoas, nem árvores. Eu estava em um jardim, estava tudo muito colorido. Vi minha mãe correndo atrás de mim, sorrindo e brincando comigo, eu estava com dez anos, por aí...
Caminhei até lá, pretendia abraçar minha mãe e perguntar o que estava acontecendo. Mais quando cheguei perto tudo desapareceu.Ficou tudo branco, não tinha mais as risadas da minha mãe e a pequena eu. Branco e calmo. Olho para baixo e vejo que estou deitada em uma cama com lençóis brancos. Percebo que estou no hospital, quando vejo uma mulher loira com um jaleco branco e um estetoscópio em seu pescoço. Em seu crachá estava escrito "Dra.Clara"
- Srta. Walter, não se esforce muito. Você ainda não se recuperou 100% da batida. - diz ela, me empurrando gentilmente para deitar pois estava começando a sentar.
- O que aconteceu? - estou meio groge.
- A Senhorita sofreu um acidente, não se lembra?
Tento me recordar do que tinha acontecido, mas não consegui lembrar.
- Talvez se a senhorita descansar um pouco vai ser bom para lembrar.
- Onde está minha mãe?
- Quer que eu a chame?
Assenti.
Cinco minutos depois, minha mãe entra pela porta. Sua feição estava preocupada e parecia que ela não dormia a dias. Ela se aproxima de mim.
- Filha! Graças a Deus você acordou, como você está? - ela beija minha testa e senta na cadeira ao lado da cama.
- Acho que bem! Eu tive um sonho muito estranho e... - percebo que minha mãe está com as sobrancelhas arqueadas. - O que foi, mãe?
- Filha você teve uma experiência de quase morte. Ficou em coma por uma semana.
- Como assim mãe? - eu estava muito confusa.
- Você não se lembra? Você foi atropelada.
Tento novamente me lembrar de tudo. E desse vez eu consigo me lembrar! Eu tinha saído de casa as pressas depois de escutar minha mãe estava falando com... MEU PAI?
- Mãe, meu pai está vivo?
- Filha me desculpe. Eu tenho que te explicar tudo.
- Tudo bem mãe. Mais quero saber a verdade toda.
Minha mãe me contou tudo em detalhes, eu estava muito chocada! Meu pai vivo? Minha mãe mentiu para mim! Mas eu a compreendia, pois eu era apenas uma criança e era difícil contar a uma criança que seu pai havia abandonado ela por um outro homem. Mais difícil que falar que morreu.
Não quero culpa-la, mas eu estava muito chateada dela ter me escondido isso a tanto tempo assim.
Eu tentava conter minhas lágrimas.- Mãe, porque você não me contou isso quando eu cresci mais um pouco, eu já tinha idade para entender.
- Filha, estávamos tão bem do jeito que estava e eu não queria voltar no passado e te ver triste por isso. - minha mãe já estava falando meio ao choro. - E eu não pensava que ele voltaria. Agora ele quer te ver.
- Tudo bem,Mãe. Mas eu preciso pensar em tudo isso.
Silêncio.
- Seus amigos estiveram aqui. Lucas viu seu acidente e me ajudou muito ele é bastante prestativo. Lucas ficou muito preocupado, não queria te largar.
Eu apenas sorri.
A doutora Clara veio me ver e disse que eu precisava descansar e que minha mãe precisava sair. Foi o que fiz.
Depois de um tempo que acordei, ela veio novamente me falar que vou tomar alta amanhã de tarde. E eu não vejo a hora de rever meus amigos.
(...)
Chegando em casa com minha mãe, vejo que meus amigos estão todos lá e fizeram uma festa de boas vindas para mim.
Jack: Bem vinda de volta princesa. - ele vem me abraçar e dessa vez retribuo.
Depois foi a vez da minha amiga.
Mell- Miga sua louca não me assusta desse jeito nunca mais. - me abraça.
Sofia - Tudo bem minha trouxiane - chamo minha amiga assim e de outros nomes carinhosos.
Lucas - Oi Sofih
Eu não respondo me jogo logo em seus braços e digo:
Sofia - Muito obrigada Lucas por tudo mesmo, nem sei como te agradecer
Lucas - Ei não precisa, eu sempre vou estar aqui amor. - Ele me abraça mais apertado e beija meu cabelo
Depois que todos foram embora ficamos eu e minha mãe, ela me deu muita atenção e me disse uma coisa que me deixou muito feliz
Luíza - Filha marquei de semana que vem você conhecer o meu "namorado" - diz abrindo aspas com as mãos
Dou pulinhos de alegria - mais do que na hora ne senhora Luíza - Faço cara de seria e logo depois começamos a sorrir
Acordo em um dia lindo de domingo, está ainda cedo mas lembro que minha mãe tinha dito ontem que iria sair cedo para o trabalho, então eu ia ter que fazer meu café da manhã. Obviamente ela já saiu. Me arrumo bem e vou descendo às escadas devagar por que ainda sinto dores do acidente.
Quando adentro a cozinha tenho uma grande surpresa.
- Pai? Não pode ser!
Ele está sentado na cadeira do balcão.
- Como você entrou aqui? Minha mãe não está.
- Isso não vem ao caso agora, querida. Precisamos conversar.
Por mais que eu não quisesse, eu tinha que escutar o que ele queria me falar. Mesmo que isso me doesse.
Então pessoas do meu core ❤
Por hoje é só! Quero que comentem o que vocês acharam do capítulo de hoje? Se vocês têm ideia do que o pai dela está querendo com ela? Se ele vai conseguir fazer com que sua filha o perdoe, se é que ele vai pedir perdao. Se ele vai conseguir fazer com que ela fique com ele... Enfim, deixem suas opiniões e também seus votos. Espero que tenham gostado do capítulo de hoje.JC❤
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Medo De Amar [CONCLUÍDO]
Novela JuvenilEla não tem medo do amor. Tem medo é de amar quem tem medo dele. Amar quem teme o amor é como se apaixonar por uma sucessão de desistências. Ele morre de medo de se entregar totalmente ao amor. Ele pode amar um dia, mas não assume nem que lhe ameace...