Silent hill - Memórias do passado

Midwich Elementary School

- NICHOLAS! NICK!! VOCÊ ESTÁ AQUI? - Gritava David, pelo corredor da escola, que dava acesso às classes do primeiro andar. Era longo e escuro, e, a lanterna de David, já era. Por sorte, quando Nicholas sumiu, havia deixado sua lanterna caída no chão um tanto próximo de David. Ele não podia imaginar que Nick estivesse morto, mas não parava de pensar nisto. Tudo aconteceu da mesma forma quando Vincent morreu: David teve outro ataque, e quando acordou, Nick havia sumido, deixando apenas sua lanterna no chão. A Silent Hill de paredes metálicas e chãos gradeados havia sumido, dando lugar novamente a Silent Hill normal.

David pensou em procurar Nick na escola, já que era o lugar que queria ir. Não parava de pensar que ele estava morto, mas, não podia ficar parado. No caminho, mais daqueles cães apareceram, e, agora sem sua preciosa barra de ferro, David teve de fugir deles. Foi difícil e cansativo, mas, conseguiu. Além deles, outro monstro havia aparecido. Como as criaturas femininas, só que, pareciam homens. Rapidamente se lembrou de um homem que havia morrido em sua lanchonete. As criaturas Também não tinham rosto, apenas uma enorme boca gemendo intensamente para David. Ele fugiu delas, mas mesmo assim, uma conseguiu lhe agarrar, forçando-o a gastar sua pouca munição.

Quando entrou na escola, tinha apenas 10 balas na Pistola. Logo na entrada pode achar um pequeno mapa da escola, e pegou um extintor de incêndio vazio, que estava jogado no chão, pensando que podia se defender com ele. Era pesado, mas David conseguia dar conta de segurá-lo. E realmente conseguiu se virar com ele, já que, dentro da escola, havia mais das criaturas femininas, e as criaturas que faziam David se lembrar do homem da lanchonete. David conseguiu matar estas com alguns golpes de extintor. É claro, demorou um pouco para finalizá-las, mas conseguiu por fim.

Agora, que já tinha procurado em vários cantos da escola: secretaria, banheiros, refeitório, tudo no 1° andar, David foi procurar nas salas, onde devia ser o primeiro lugar que ele precisava procurar. Passou por todas as portas, e gritou o nome de Nick, mas não encontrou ninguém, além das criaturas. Faltava o Segundo andar, mas David não queria de jeito nenhum adentrar mais ainda aquele prédio assustador. além disso, se Nicholas estivesse na escola, mesmo no segundo andar iria escutar os fortes gritos de David.

Com as pernas já cansadas, parou um pouco, no corredor, próximo a secretaria, e, com as mãos também cansadas, encostou o extintor na parede, e sentou-se no chão.

Ficou imaginando o que teria acontecido com Nick, e chegou a pensar tanto, que logo começou por na cabeça que assim como tinha matado Vincent, sob a hipinose do Ataque, também matara Nick.

- Mas eu não matei nem o Vincent. - Pensou em voz alta.

- Maldita cidade, fazendo eu ficar culpando a mim mesmo, por coisas que não fiz. Quer saber, - disse ele se levantando.

- dane-se esse tal de Nick. Eu vou é embora! - Pegando o extintor, e a lanterna, partiu para ir embora, mas o rádio começou a chiar. Eram mais daquelas criaturas monstruosas, que lembravam homem, mas, eram no mínimo cinco delas.

- Droga... - disse David baixinho. Seria difícil matar todos eles.

David então, preparou o extintor para a batalha. Levantou- o no alto, e correu em direção aos monstros. Golpeou um deles, que voou longe, batendo as costas em um dos armários do corredor, David nem viu se morreu ou não. Agora tinha de pegar os outros.

Mas aquele extintor não iria pegar todos, não de uma vez só. Mesmo assim, correu em direção de mais dois, e chutando um, acertou o extintor na cabeça de outro, fazendo o extintor escapar de suas mãos. Por sorte, o golpe fez a cabeça da criatura explodir, por conta da força usada.

Agora faltavam 3. David tirou a arma da cintura, e deu um belo tiro na cabeça de outra, fazendo também explodir. Mas o monstro não morreu. Continuou avançando. David percebeu que as outras duas que supostamente estavam mortas, agora se levantavam e também avançavam em sua direção.

- Que merda! Que se dane! - Então, David começou a correr em direção as criaturas, e, passou-as, chutando, e atirando. Tinha passado elas. Agora podia ir embora.

Restavam agora oito tiros, e aquela lanterna também não durariam para sempre.

"Preciso me mandar daqui muito rápido!" Finalmente chegara ao portão que saía da escola. Abriu-o, e saiu, e, quando estava no primeiro degrau, para descer as escadas, aquela conhecida dor, começou a aparecer.

-Não! Por Favor não! - Ele começou a gritar. - Que droga está acontecendo? Está muito frequente esses ataques! Nunca foi assim! - E antes de dizer mais qualquer coisa, apenas se viu caindo, e rolando escada a baixo.