Capítulo 8

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Fizemos o mesmo procedimento, como da outra vez, zilda segurou minha mão e fomos transportadas para meu futuro.

Parecia ser a mesma rua do acontecimento de antes, estava tão abandonada, tão sombria, mas o pior de tudo é que eu e Flora estávamos lá.

Parecíamos tristes e que tínhamos acabado de tomar uma surra igual as titia me dava, fazíamos cara de choro. Eu como sempre quis me mostrar dura, mas pelo visto não deu muito certo. Até que Zilda pensou alto demais:

— ainda não é isso que ela tem de ver, precisamos entrar.

— entrar? — perguntei o que não devia — para onde?

Sem resposta ela pegou minha mão e quando abrir os olhos vi o interior de uma casa, penso se não era a casa que eu e Flora estávamos, era escura,mal cuidada com um clima de raiva e tristeza.

Até que uma mulher morena com cabelos cacheados e cheios apareceu na porta da cozinha gritando:

— Sua imbecil, sua idiota. Já não basta suportar você, ainda tem sua maldita prima, aquela mal criada.

Ouvi minha voz tão elevada que me assustei:

— Você não pode falar assim de mim , sua,sua — a outra "eu" ficou sem palavras — velha rabugenta, bruxa feia, besta fera!!!

Os olhos da mulher se encheu de ódio e pegou os cabelos da suposta "eu" e a jogou contra a parede imunda  e por final dando-lhe um soco no olho.

Eu me assustei e corri para ajudar mas minha mão não tocava, não sentia. eu era um certo tipo de fantasma? Não podia ser.







O Medalhão de Zeit - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora