Se preveniram?

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Capítulo 36

Pov. Dulce

Abro os meus olhos e levei um susto. Minha mãe estava ali na minha frente? Pisquei varias vezes. Vi Christian e Maite abraçados nos observando. Anahí do lado do Alfonso vendo uma câmera. Epa. Câmera? Tento levantar rapidamente, mas só impedida por braços em volta da minha cintura. Olha para trás e vejo Christopher dormindo. Olho para minha mãe e ela me dá um sorriso de canto de boca. Tiro os braços de Christopher ao redor da minha cintura e isso o faz acordar. Dou um pulo da cama.

— O que você está fazendo aqui mamãe? E cedo? — perguntei franzindo o cenho.

Olhei para baixo ao sentir uma pequena fisgada no meu pé, havia até esquecido dele, porém ele não estava mais inchando e também não estava mais doendo ao menos que fizesse movimentos bruscos.

— é que eu estava com saudades sua e também está chegando à páscoa — mamãe se explicou vendo Christopher colocar a camisa — Bom Dia, Christopher.

— Bom Dia, senhorita Saviñon — Ucker murmurou cumprimentando mamãe meio constrangido.

— Christopher, o meu tio que é seu pai está te esperando no seu quarto para conversar com você — Alfonso lhe informa já desligando a câmera.

Christopher franziu o cenho — hm... Então eu vou indo. Tchau, pequena — Ucker veio até mim me dando um beijo na testa.

Sussurrei um tchau e vi Christopher sair do quarto.

— Vocês usaram camisinha? — Mamãe disparou e eu ruborizei.

— Mamãe — a repreendi.

— Dulce, só me fale se vocês se preveniram. — Dona Mari tentou saber.

— não nos prevenidos, porque não aconteceu nada. Nós somos apenas amigos— Bufei e passei pela minha mãe indo até o banheiro.

— Amigos que dormem na mesma cama? — mamãe reclamou colocando a mão na cintura enquanto eu pegava minha pasta de dente e passava na minha escova.

— o que é que tem, mamãe? — a encarei com a boca com pasta.

— filha, só quero que vocês se protejam — Mamãe choramingou.

Enxagüei minha boca e lavei meu rosto secando-os logo em seguida com a minha toalhinha.

— Mamãe, por que nós nos protegeríamos se não fizemos nada? — insisti.

Ela suspira e me puxou pelo braço me abraçando.

— só tenham cuidado e usem camisinha — Mari sussurrou no meu ouvido. Suspirei derrotada. Qual o problema de acreditar que nós não transamos? Só porque estávamos dormindo na mesma cama?

— Mamãe acredite em mim. Minha noite não foi das melhores — suspirei.

— eu sei. Suas colegas de quarto me contaram — Mamãe me olhou terna — soube que seu namorado cuidou bem de você.

— não tenho namorado — revirei os olhos. — Quem te disse isso?

— Poncho. — mamãe sorriu e eu o olhei enviando a minha maior careta mortal e ele sorriu sem graça — ele me contou que vocês namoram escondido, mas eu não entendo o porquê de não falarem para nós.

Oh céus. Por que eles insistem tanto?

— a Dul, se arrume e nem precisa arrumar as malas, pois eu já peguei as suas roupas lá de casa e arrumei a sua mala que está no carro — mamãe falava rápido e eu fiz careta não entendendo — eu vou para outro país, para Suécia fazer uma cirurgia no rei Carlos XVI Gustavo e o Victor Uckermann irá também, porque ele vai fazer uma consulta e talvez vá operar o imperador do Japão Akihito. E bom. — mordeu os lábios — você vai passar a páscoa com a mãe do Christopher e a irmã dele e obviamente com o Christopher também.

A Culpa é da Promessa - Comédia Romântica | Tema: VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora