Beijar outra?

238 34 21
                                    

Part 37

POV ANGEL.

Olhei para Dulce e vi que ela estava tensa. Respirei fundo para falar. Mas antes queria perguntar algo a ela e gostaria que ela me esclarecesse.

—, mas antes quero saber de algo — murmurei a encarando. Dulce arqueou a sobrancelha. — o que você sente pelo o Christopher Uckermann?

POV Dulce.

Quando ela me perguntou aquilo fiquei tensa. Comecei a suar frio. E varias coisas ficou passando pela minha cabeça. Desde o momento que ele se esbarrou em mim no primeiro dia da Faculdade até os nossos beijos. Oh! E que beijos. Senti falta dos seus beijos.

— como assim? — indaguei ainda tensa.

— quero saber o que você sente por ele. Se o ama — diz Maria Angel.

E eu fecho os olhos. Eu o amo? Claro que o amo. Afinal ele é meu amigo certo?

— sim o amo. Afinal nós somos amigos, certo? — falei a encarando.

Lely negou com a cabeça.

— não como amigos, Dulce. Como homem — Lely falou.

— eu não sei gente — confessei choramingando — amo ter conhecido Christopher, amo o jeito tímido dele quando está constrangido, amo quando ele sorri. — suspirei largando as mãos de Angel e tampei meu rosto — e amo os beijos dele — confessei baixinho.

— certo — Angel concordou, mas não sabia qual era sua expressão, pois estava com as minhas mãos no meu rosto. — e se você o visse beijando outra? O que você sentiria? E se ele namorasse outra?

Destampei meu rosto e encarei minhas unhas. Não suportaria vê-lo beijando outra. Com certeza eu morreria ou a mataria. Mas por que faria isso? Ele não é apenas meu amigo? Bem lá no fundo do meu coração gritava para mim falando que eu o amava e que queria ficar com ele. Mas a minha cabeça dizia que ele é apenas meu amigo e que principalmente o amo, porque ele é meu amigo, mas que confusão do caralho.

— Dulce — insistiu Héllen.

— não sei o que faria — a olhei com os olhos marejados — não suportaria ver isso. Dói tanto essa possibilidade e ele é só meu amigo. Por isso que o amo tanto, certo? — vi todas elas negarem me abraçando

— vocês se amam e tem que ficar juntos — Falou Maria Angel convicta.

— não é tão fácil — neguei limpando as lagrimas — tem a minha promessa e Christopher não quer quebrá-la.

— mas tem um jeito de vocês ficarem juntos sem quebrá-la — diz Lely mordendo o lábio.

— como? — indaguei curiosa.

— uhum — em uníssonos Maria Angel e Héllen murmuraram olhando uma para a outra.

— Como? — insisti querendo saber.

— você prometeu não namorar durante sua faculdade, certo? — indagou Angel. Assenti para a mesma

—, mas não prometeu casar com nenhum garoto ou ficar, certo? — dessa vez foi Lely que indagou.

Refleti e assenti. Sabia mais ou menos aonde elas chegariam. Mas assenti

— então eu e a Lely chegamos a uma conclusão — Angel fez uma pausa — vocês não quebrariam a promessa se só ficassem ou casassem. Mas acho que só vão ficar né? — parou para pensar — Então vocês ficam e depois que terminarem a faculdade podem namorar ou até casar — deu de ombros.

Encarei-as. E sorri tensa.

— não sei não meninas. O Christopher é certinho e com certeza não irá aceitar — falei suspirando.

— ele que é certinho? Ou você? — indagou Anahí.

— Vamos indo, então? — indaguei mudando de assunto

— Sempre mudando de assunto — cantarolou Maite, enquanto eu abraçava as meninas me despedindo.

Sai do quarto.

— Lembre-se que ele pode achar uma garota incrível e namorá-la. Se eu fosse você não perdia muito tempo — Mas ainda ouvi a voz da Lely.

Quando engoli a saliva, minha garganta estava seca só de pensar nisso. Não, Dulce, você tem uma promessa para cumprir, falava para os meus pensamentos teimosos. Logo Anahí e Maite estavam do meu lado tagarelando, porém não ouvia nada que elas diziam, mas sim só está frase: — "e se você o visse beijando outra? O que você sentiria? E se ele namorasse outra?", "e se você o visse beijando outra? O que você sentiria? E se ele namorasse outra?".

— Dulce — Christian me chacoalhou. Espera... Christian? Nem percebi quando já estávamos na frente dos meninos e do carro da minha mãe. Vi outro carro estacionado logo atrás.

Pov. Ucker

Passei horas ouvindo a desafinação do Poncho e a desafinação aguda da Anahí. Estava agradecendo a Deus por já estar na frente da casa de mamãe. Papai me deu um sermão querendo saber o porquê de eu não ter falado para ele que estava namorando. Mas nem eu sabia que estava. Papai falou que eu estava namorando a ruiva e que mamãe queria conhecê-la e principalmente a minha pirralinha Manu. Desci do carro aliviado e logo vi o carro da mãe da Dulce estacionando atrás.

Mari foi viajar justamente deixando o carro nas mãos de Christian e isso deixou Dulce um pouco irritada. Pois sua mãe a "traiu" como a mesma supôs. Vi minha pequena sai do carro e bater a porta forte com um enorme bico no rosto.

 Sorri e fui de encontro a ela sorrindo.

— Eu os odeio. Minha mãe foi vacilona de não ter me deixado o carro dela para mim poxa. O Christian é muito certinho para dirigir e já eu, amo dirigir. — Dulce reclamou com um beicinho.

— não reclama, pequena — falei e a puxei lhe abraçando.

— então você é a Dulce — Falou uma voz séria atrás de mim e senti Dulce congelar. 

A Culpa é da Promessa - Comédia Romântica | Tema: VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora