Eu não te amo mais...

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Capítulo 51

POV Maite

— Será que eles se mataram? — indaguei receosa.
— Se mataram de tanto beijos isso sim — diz Poncho, sorrindo maliciosamente.
— eu concordo — diz Anahí.
— Mas será que eles levaram camisinha? — Indagou Mari um tanto preocupada.
Sim, nós estávamos na casa da Mãe da Dulce, esperando ansiosamente os dois voltarem para saber o que rolou.
— Meu Deus, Tia, que isso — diz Christian, corado.
Revirei os olhos. Saltei do sofá ao ouvir a campainha tocar. Anahí levantou-se e foi atender.
— tudo eu nessa casa — a loira reclamou, e eu boiei.
Alguém mandou essa louca Atender a porta?
— sim, a nossa tia a mandou — Respondeu Christian em um sussurro e eu corei.
Acho que falei sem querer os meus pensamentos.
— Você? — Anahí indagou, surpresa. Mas na sua voz havia uma mistura de felicidade.
— Você quem, dona Anahí? — Indagou Poncho, ciumado, enquanto se levantava.
Pov. Anahí.
Meu Deus, era ele. E estava mais lindo do que a última vez.
— Arthur — gritei, enquanto o abraçava apertado.
— Annie — sua voz saiu entrecortada.
— Cara, quanto tempo, hein? Por onde você andou? — perguntei, pegando na sua mão e trazendo-o para dentro, enquanto fechava a porta. — voce está gato, hein? — dei uma leve apertadinha em sua mão, enquanto lhe enviava uma piscadela.
— Que isso, Annie, você que continua maravilhosa — diz Arthur, sorrindo tímido.
— Mas me diz aí, cara, por onde tu estavas todo esse tempo — insisti na pergunta.
— Estava na Europa, Annie — ele respondeu, e logo seu sorriso murchou. — ah, oi — disse sem graça.
— Primeiramente, solte a mão da minha mulher — diz Poncho, trincando os dentes, e eu arregalo os olhos.
— Poncho — o repreendo.
— Arthur — ouço a voz de felicidade de minha tia. E então a vejo o abraçando.
Poncho me encara com uma carranca no seu rosto. E eu dou de ombros, indo me sentar no sofá.
— E a Dulce, cadê? — Arthur pergunta, timidamente, mas ao mesmo tempo interessado.
— a Dulce está com o n-a-m-o-r-a-d-o dela — Responde Christian com uma carranca.
Ele nunca foi com a cara de Arthur.
— Ah, hum... Namorado? — Indaga Arthur sem graça.
— Sim. Ela está n-a-m-o-r-a-n-d-o — Christian responde, praticamente silabando a palavra "namorando". Em seu rosto há um pequeno sorriso.
— Namorando — sussurra Arthur, como se sussurrasse para si mesmo.
— Mas me conte, Arthur, como foi lá na Europa? — Indaguei empolgada, e ele me olhou abrindo um pequeno sorriso.

POV DULCE.
Eu e Christopher caminhávamos de mãos dadas, ora se beijando ora conversando.
— Ah, não, Christopher, dizendo isso você está sendo mal — disse, enquanto soltava nossas mãos.
— Pequena, mas é sério. Aquela manobra é mais simples que existe — diz Christopher, segurando com cuidado meu braço.
— Você tem que me dar um desconto, poxa. Fazia um bom tempo que não andava mais de Skate. — fiz biquinho.
Christopher deu um pequeno sorriso, apaixonado.
— Ok, minha pequena dengosa — Ele diz suavemente, puxando-me pela mão
— Eu não sou dengosa — retruquei, dengosa.
Argh! Christopher me deixava assim.
Encostei minha cabeça em seu peito, pensando.
— Talvez eu seja só um pouquinho — sussurrei, timidamente.
— só um pouquinho? — ele indagou, com um pequeno sorriso no canto de sua boca. Vi que ele reprimia um riso.
— Não zoe comigo, poxa — revirei os olhos.
— não irei, pequena — meu bebê disse me dando um selinho — agora vamos, porque só falta uma quadra.
— Eu estou tão cansada — reclamei, fazendo biquinho novamente — Christopher — o repreendi, quando ele me pegou no colo. — vai fazer mal para sua coluna me carregando. Estou muito gorda — fiz careta.
— está nada — negou sorrindo e inclinando a cabeça me dando outro selinho.

POV CHRISTOPHER

Chegamos na casa da mãe da Dulce. Estava tão silencioso.

- estranho a casa estar tão quieta - sussurrou, minha pequena descendo dos meus braços.

A Culpa é da Promessa - Comédia Romântica | Tema: VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora