O diabo é sempre o diabo

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Sejam bem vindos novos leitores ❣ Espero que se divirtam muito e tenham uma ótima leitura❣Muito obrigada por sua estrelinha e seu comentário, fico extremamente feliz e honrada por ter você aqui😘

Narradora

- Estou muito feliz, caras! Extremamente feliz – gargalhou Cole, alterado, segurando uma taça de vinho na mão e uma lixa.

Seus amigos pararam de inalar um pouco e sorriram para Cole.

- Você é foda, parça – elogio um deles.

- Sim, eu sei – Cole sorriu, lixando um pouco da sua unha dentro da sua bebida alcóolica.

- Está sem grana, cara? – perguntou outro, franzindo o cenho para o ato de Cole.

- claro que não – retrucou Cole, com mau humor -, mas a unha no álcool é tipo o mesmo efeito da maconha... – deu de ombros.

- isso é lenda

- isso é nojento – resmungou uma das poucas meninas que havia no local.

Cole franziu o cenho, cerrando o maxilar.

- o que disse? – rosnou Cole.

- Isso é nojento – repetiu a menina com calma – nossas unhas têm milhares de bactérias, então logicamente isso é nojento e anti-higiênico – cuspiu as palavras.

- Nojento? – Cole deu risada, em deboche. O álcool estava finalmente fazendo efeito em seu sangue. – Então você fazer suruba não é nojento, mas eu lixar as unhas dentro da MINHA bebida é nojento? Que coisa não? – indagou sério, segurando fortemente seu queixo.

- Você sabe que eu não faço isso querendo, você me obriga! – rebateu ela, seus olhos banhados de lágrimas.

- Calada – gritou a esbofeteando.

- Ei, ei, cara! Nada disso! Não bata nela, pirou? – o mais quieto que estava em seu canto somente inalando sua maconha, alterou-se.

- Tá querendo brigar comigo?

- Podem parar aí, sem briga Brothers – levantou-se um deles, ficando entre Cole e o outro.

Cole revirou os olhos.

- Quando teremos carne nova, Cole? Estou cansado dessa magricela aí, tá muito arrombada já – resmungou insatisfeito um deles.

- Calma, teremos carnes novas – sorriu Cole novamente, seu bom humor retornando.

- Carnes novas, no plural?

Os caras se animavam.

- Claro que sim, e poderão escolher entre loira, morena e ruiva – Cole revelou satisfeito ouvindo a comemoração de seus amigos -, mas não se esqueçam de que só vão usá-las depois que eu enjoar! – advertiu sério, recebendo acenos de consentimento.

- e quando você as terá?

- Muito em breve. Muito mais em breve que nós podemos imaginar – sorriu fechando os olhos.

(...)

Mais tarde, Cole pulava o muro de sua Universidade. Como o nível de álcool e drogas eram altos em seu organismo, ele acabou se ralando ao pular o muro, contudo não se importou. O que mais queria era chegar ao seu dormitório logo.

Estava andando apressado até ouvir soluços. Com curiosidade e com um extremo cuidado foi de encontro aos soluços. Ficou atrás de uma pequena árvore, conseguiu enxergar meio embaçado uma cabeleira loira. Então a moça ergueu a cabeça, chorando compulsivamente, dando a oportunidade de Cole a reconhecer: Anahí.

A Culpa é da Promessa - Comédia Romântica | Tema: VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora