Verdades sendo reveladas? Ou mentiras?

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Capítulo 43

Dulce Narrando

Eu e Victor Uckermann nos encarávamos naquele escritório antigo. Resolvi quebrar o silencio:

— Por que vocês os tratam assim? Trata os como se fossem seus pacientes? Sinceramente você é tão diferente quando está dentro do hospital.

—Eu tenho motivos, mocinha. Sou assim para eles para que me respeitem — ele falou soando numa voz calma e séria.

— Para que te respeitem? — perguntei indignada— tratar eles com frieza vai fazer os respeitarem?

— sim... Olhe só, Se seu pai tivesse a tratado assim talvez não fosse tão mal educada e intrometida.

Levantei irritada com o que ouvi.

— Não fale do meu pai... Ele não está aqui para se defender — quase gritei...

Odiava quando metiam meu pai no meio... Principalmente quando falavam coisas ao seu respeito... Além que doía tanto por me lembrar dele... Oh eu sentia tanta falta dele.

—Claro que não... Ele deve estar muito longe com uma mulher qualquer por ai — me retrucou furioso.

— O que? Não fale o que não saiba! Meu pai está morto — disse com um aperto no coração.

—E você acredita nisso? Pensei que fosse mais esperta... — Victor, O Uckermann forçou uma risada — Escute Saviñon, eu sei o que eu estou falando, porque ele era meu amigo até roubar a mulher que eu amava e que ainda amo?

What? Roubar mulher? Amigo?

— O que? — fechei meus olhos e apertei-os com força — seu amigo? Que historia é essa?

Victor Uckermann fechou os olhos e fez tipo de uma massagem em sua testa — essa não é a questão.

— não é a questão? — Indaguei mais irritada — você me diz que meu pai não soube me educar, fala que ele está com outra mulher, sendo que ele está morto. E ainda diz que ele era seu amigo e o acusa de roubar a mulher que você ama. E ainda vem me dizer que essa não é a questão?

— sim, Saviñon. Sei que você se ilude com o pensamento que seu pai morreu quando você tinha nove anos. Mas é uma mentira.

Espere? Como ele sabe que eu tinha nove anos? Será... Será que ele estava falando a verdade? - Não, Dulce... Não seja patética - Repreendi meus pensamentos com os olhos marejados

— Não, isso é uma mentira. — neguei mais para mim mesma do que para ele. — ele era um ótimo pai, ele me cuidava, me dava amor. Diferente de você que só tratas seus filhos mal.

— Oras garota, não fale bobagens. Fernando até podia ser amoroso e blábláblá, mas ele não está morto. E quanto ao assunto de eu tratar mal meus próprios filhos... Bom — ele olhou para os lados buscando respostas — isso não vem ao caso.

— não vem ao caso? — indaguei incrédula. — Você tem uma filha que sente a sua falta. — o acusei.

Sentia meus olhos ardendo por segurar minhas lagrimas

—... E que está morrendo — sussurrei sem dar-me conta do que disso. Dei-me conta com o que disse depois de alguns segundos depois

Droga, falei demais!!!

—O que disse? — O Uckermann estreitou os olhos vindo até mim. — Manuela está morrendo? — perguntou num fio de voz.

E por um momento achei que ele tivesse ficado mal com a noticia?

A Culpa é da Promessa - Comédia Romântica | Tema: VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora