Capítulo 8

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Acordei olhei para o lado e ela estava ali, nos meus braços, entregue, linda e apaixonante, a admirei, olhei para o relógio era 7:00Hs, Carmen disse que iam levar o Pedro para pescar e eu poderia buscar apenas depois do almoço, a manha ia ser somente minha e dela. Queria deixa-la dormir mais um pouco, mas não aguentei de desejo, dei um beijo na testa dela, com as minhas mãos já a acariciando suas costas, ela se mexeu só um pouco, virou de costas para mim, imaginei que quisesse dormir mais, esse pensamento caiu por terra quando senti ela empinando a bunda para mim, encostando no meu sexo. A apertei mais contra mim, beijei o pescoço quando ela me deu livre acesso, ouvia os gemidos ainda baixos, acariciei os seios dela, ela virou um pouco rosto e me beijou, sem deixar de fazer pequenos movimentos, depois do beijo me olhou, com os olhos desejosos.

— Estevão, preciso de você.

— Precisa, me deixa vê o quanto é a sua necessidade. – Eu desci a mão até a intimidade dela e passei o dedo, estava molhada, acariciei mais um pouco, a virei de frente para mim, me encaixei no meio das pernas dela e entrei devagar, senti ela arranhando minhas costas, comecei a movimentar lento, ela empurrava os quadris para cima, entrelaçando as pernas em minha cintura.

— Mais rápido amor, mais forte. – Atendi o pedido dela, fui mais rápido e forte, a senti apertar o meu membro, sabia que estava perto, acelerei mais, ela jogou a cabeça para tras e chamou meu nome com um gemido alto, me deixei levar, juntos encontramos o ápice. Beijei o rosto todo dela, ela me abraçou mais forte e quando olhei para ela os olhos verdes brilhavam como duas esmeraldas e o sorriso era o mais lindo do mundo, sai de dentro dela e me deitei do lado, ela virou para mim, encostou a cabeça em meu peito.

— Melhor maneira de acordar.

— Não tenho duvidas. – Ela me olhou e depois olhou para o relógio.

— Que horas tem que buscar o Pedro?

— Só depois do almoço, a manhã será toda nossa. – Dei um selinho nela.

— Humm... então podemos tomar café da manha, estou morrendo de fome.

Eu dei uma risada, e a apertei mais para mim. – Eu te deixei assim, faminta?

Ela soltou uma risada gostosa. – Como estamos convencidos hoje, mas não posso negar. – Ela me beijou.

— Então vamos nos alimentar, tem o que na sua cozinha que vou preparar.

Ela me olhou e escondeu o rosto no meu peito e falou. – Na verdade nada, preciso fazer despesa.

Sorri pra ela. – Então vamos ao mercado, fazemos sua despesa e voltamos, preparo o café bem gostoso pra nós e depois passamos a manha inteira juntos.

Ela me olhou sorrindo, um pouco surpresa .- Irmos ao mercado juntos, você sabe a fofoca que isso vai provocar não sabe?. – Demos risada.

— Imagino, mas não me importo, claro se isso não te importar.

— Em absoluto, será maravilhoso sair com você, para qualquer lugar. – Nos beijamos mais demorado, depois tomamos banho separados, antes passamos na minha casa para eu colocar uma roupa mais confortável, chegamos ao mercado, realmente ela tinha razão, dava para reparar em algumas pessoas comentando, mas não liguei, pelo contrario peguei a mão dela e entrelacei nossos dedos. Compramos tudo o que precisávamos para o café da manha e para a despesa do mês para ela, fomos para o caixa, a fila menor era justo a da Leonor, foi uma mulher que sai uma noite, não passou disso, percebi que ela estava com a cara fechada, acho que Maria não reparou em nada, saímos e voltamos para a casa. Descarregamos tudo, a ajudei a guardar as compras entre beijos e brincadeiras, quando terminamos a guiei até a cadeira.

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