Capítulo 22

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Quando ela fechou a porta ainda continuei ali parado, sem forças para nada, o que passou depois foi como imagens de filme, João me levou pra casa, as crianças ficariam com ele hoje, sentei no sofá e coloquei o rosto entre minhas mãos, chorei feito um bebe, por tudo, encontrei o causador da morte da Lara, mas ela queria morrer, me levantei e olhei em volta, subi ate o quarto, ali percebi que estraguei tudo, acabei com o melhor da minha vida, fui até a cama ali tinha um pacote embrulhado com meu nome, limpei as lagrimas e abri, era uma roupinha de bebe, um vestidinho pequeno escrito papai te amo, junto um cartão.

'' Minha vida, já sabemos que é uma menina mais quis te fazer essa surpresa, quero que essa roupa ela use quando sair da maternidade, porque sei que ela terá o melhor pai do mundo, e eu tenho o melhor marido do universo, Te amo hoje, amanha e sempre.'' Sempre sua Maria.

Deitei chorando agarrado a roupinha e ao cartão, eu não sou o melhor pai nem o melhor marido, sou o pior dos homens.

Acordei com alguém batendo na porta, me levantei e desci, era João, ele entrou, fechei a porta, me olhou.

— Você esta horrível.

Apenas balancei a cabeça, ele foi até a cozinha e começou a preparar um café, me encostei no balcão, enquanto esquentava água ele me olhou.

— Pode começa o sermão. – Falei para ele que apenas me olhava.

— Não preciso te dar sermão, você sabe a besteira que fez, e sabe o que é pior, ainda vai sofrer muito, e você merece isso.

Ficamos em silencio, ele terminou o café, tomamos, ele tirou um papel do bolso e colocou em cima da mesa.

— Carmen pediu pra te entregar, resolve a merda toda e depois vai buscar os meninos.

Ele saiu, peguei o papel, subi de novo, me arrumei e sai.

Eu estava na varanda de trás da casa dos meus pais, depois do almoço, na verdade apenas comi um pouco pelo bebe, estava tentando entender o que aconteceu, minha vida virou de ponta cabeça, o homem que amo, meu marido me destruiu, coloquei a mão sobre minha barriga.

— Oi minha Alice, não se preocupe, vamos ser felizes, prometo.

Ouvi a porta se abri da sala e fui até lá, era o Luiz, corri ate ele e o abracei, meus pais estavam chorando.

— Luiz, você saiu, como?

— Na verdade não sei direito, o advogado disse que dona Carmen provou que Lara quis se mata e entrou na frente do carro, me liberou de todas as acusações.

— Graças a Deus.

Sentamos na sala.

— Filha o que vai fazer agora, precisa conversar com Estevão.

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