Capítulo 13

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Eu estava desesperado sem noticias, andava de um lado para o outro, os pais dela estavam se consolando, levaram ela a mais de uma hora e ninguém veio fala nada, João se aproxima.

— Se acalma, vai dar tudo certo.

— João a mulher da minha vida esta lá dentro, não sei se viva ou...- Não consegui completar, meus olhos já estavam molhados.

— Não vai acontecer nada, ela é forte. – Passo a mão no rosto.

— Ela é forte, João preciso pedir desculpas, dizer o quanto a amo e que não me importa não ter mais filhos que ela me completa.

— Você vai dizer. – Balanço a cabeça, e me afasto, vou até a janela, olho o relógio agora já faziam 2 horas, depois de mais uma hora o médico apareceu, cercamos ele.

— Como esta minha filha? - Ele nos olha.

— Fora de perigo, apenas uma batida forte na cabeça, levou alguns pontos, fizemos alguns exames não quebrou nada, ela esta dormindo, vai fica por um tempo, mas podem ir vê-la, dois de cada vez no máximo.

Dei um suspiro de alivio, ela estava bem, João foi pra casa avisa a Carmem, os pais dela entraram e ficaram bastante tempo, eu esperei, como não podíamos ficar com ela e já estava anoitecendo e ela acordaria amanha, quando os pais dela saíram eu entrei só pra poder fica perto dela, mesmo por pouco tempo, entre no quarto, me aproximei, toquei a mão dela, havia um corte na testa, passei a mão pelo cabelo dela.

— Graças a Deus você esta bem, não vejo a hora de te abraçar, te beija, te amar e mostra pra você que só você me basta, entendi isso de uma vez, não vou deixa mais seus medos nos fazerem sofrer, meu amor. – Me inclinei e dei um beijo de leve nos lábios dela, fiquei mais um pouco e a enfermeira disse que teria que sair, enrolei não queria deixa-la sozinha, mas tive que ir, pensei em fica na sala de espera so que precisava ver Pedro, ele devia estar assustado, nessa cidade as noticias correm rápido, sai e fui para a casa da Carmem.

Acordei com dores no corpo, meia desorientada, cabeça doeu na hora, coloquei a mão e senti um curativo, lembrei do acidente, os freios não funcionaram, tento me ajeitar mas tudo doi, queria pelo menos sentar, tentar entender o que aconteceu, quando uma enfermeira entra no quarto.

— Bom dia, como esta se sentindo?

— Confusa e com dores.

— É normal, vai fica dolorida por um tempo, a batida foi forte.

— Eu queria sentar um pouco, posso?

— Pode, vou te ajudar. – Ela levantou a cama, e me ajudou a sentar um pouco, gemi de dor.

— Vou chamar o doutor. – Ela saiu e poucos minutos depois o medico veio.

— Bom dia, como esta se sentindo Maria?

— Com dor, o que aconteceu?

— Não se lembra de nada? – Ele estava com os papéis na mão.

— Lembro que sai da escola, peguei o carro e quando fui parar no farol o freio não funcionou, depois disso não lembro mais de nada.

— Você bateu em outro carro, e desmaiou, bateu a cabeça forte no seu vidro e cortou a testa.

— E o outro carro, estão bem?

— Sim, não sofreram nada, fizemos alguns exames, você esta com dor vou pedi para darem algo indicado no seu estado.

— Meu estado, que estado, eu tenho alguma coisa grave? – Olhei assustada para o medico, será que tinha câncer, alguma doença grave.

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