Capítulo 22

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Scarlett andava de um lado para outro, se torturava com a cena de Isabella se chocando contra o carro. Olhava no relógio de 5 em 5 minutos à espera de seu irmão, imaginava que ele tivesse com problemas na delegacia para livrar seu couro. “Como você pôde ser tão burra?” questionou furiosa pegando um vaso e o atirando contra a parede. Precisava se acalmar, mas não conseguia, saber que Isabella estava no hospital agora por sua culpa estava a destruindo por dentro.

Logo Yuri atravessou a porta à fechando em seguida, tirou sua jaqueta de couro a jogando no sofá enquanto Scarlett o acompanhava com os olhos a espera de que ele dissesse algo, mas ele mantinha-se em silêncio com uma respiração forte.

- Da para ao menos me dizer se ela está bem? - Perguntou ríspida.

- Não adianta ficar nervosinha agora, a merda já está feita e sim ela está fora de perigo, graças a Deus Damon freou ao vê-la em sua frente, mas não fora o suficiente. - Explicou sentando-se e passando as mãos no rosto. Scarlett suspirou aliviada ao ouvir que Isabella estava fora de risco.- Você podia ter matado ela, iria de verdade agora carregar uma culpa nas suas costas por matar alguém e...

- Eu sei, eu sei... - Ela o interrompeu.- Eu só queria ajudá-la.

- Você mais atrapalhou do que ajudou! - Exclamou a olhando sério. - O que pretendia fazer? Hãn? - Ele a encarava fundo nos olhos, ela apenas comprimiu os lábios e deu de ombros como se não soubesse o que responder.

 - O que pretendia fazer? Hãn? - Ele a encarava fundo nos olhos, ela apenas comprimiu os lábios e deu de ombros como se não soubesse o que responder

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- Fui estúpida eu sei. - Disse por fim.

- Mais uma vez deixando sua raiva estragar tudo, podíamos nem ter pego ele e o mesmo passaria o resto de sua vida infernizando Bella. - Murmurou.

- Da pra parar de me dar sermão? - Debateu.- Eu já sei que fiz merda, arrisquei a vida dela e nunca vou me perdoar por isso, não é o suficiente? Passar o resto dos meus dias me torturando com a imagem dela sendo atropelada daquela forma por minha culpa?

- Você precisa procurar ajuda para controlar isso ou vai acabar prejudicando não só a você, mas também às pessoas a sua volta. - Aconselhou mais uma vez.

- Eu não preci...

- Precisa sim! - Vociferou a interrompendo.- Não vem com esse papo de que não precisa de ajuda, e como diabos conseguiu aquela arma? Como a arma do nosso pai foi parar nas suas mãos?

- Eu fui até a casa dele e encontrei. - Explicou resumidamente, podia ver a raiva nos olhos dele.

- Você enlouqueceu mesmo não é? - Especulou a olhando.- Sabe que precisa de ajuda desde que perdemos Lana e nosso pai começou a te infernizar. Se tivesse aceitado a ajuda de um psicólogo antes não estaria dessa forma.

- Eu preciso vê-la. - Ela agora pronunciou com uma voz trêmula, como quem tivesse segurando o choro.

- Sim precisa, mas agora não será possível. - Respondeu respirando fundo.- Tive que “rebolar” para te tirar de cena, se notarem qualquer coisa fora do normal vão suspeitar.

Inexplicavelmente - Amores Inesquecíveis (Um Romance Lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora