O Filho Do Meu Padrasto ~ Finalizada

1º- Férias... Com o Papai?

Domingo

Graças a Deus! Mais um ano se foi, tudo passou tão rápido. Eu passei de ano, conheci Jackson, meu namorado, tenho ótimas amizades e no ano que virá ganharei um carro. Realmente, minha vida está perfeita!

Tomo minha limonada enquanto me balanço na rede, pego um salgado e devoro.

—Essa, com certeza serão as minhas melhores férias de todos os tempos! — Digo largando o copo de limonada na mesa.

—Diz isso porque não sabe o que te espera no ano seguinte.

Olho para minha mãe que estava sentada na cadeira ao meu lado com um óculos de sol e um chapéu, sorrio.

—Sei sim, um carro, assim não ficarei dependendo de ônibus.

—Só de pensar que ano que vem você completara dezessete anos eu já me sinto velha.

Gargalho.

—Para com isso mãe, você esta mais jovem que a tia Luna.

—Sim eu sei e nessas horas que minha auto-estima volta.

—Olá, belas damas. — Disse Robert, meu padrasto, com uma toalha no ombro.

—Oi, amor, desculpe não ter te acordado, pensei que estava cansado depois da festa de ontem a noite.

—Tudo bem, eu realmente estava muito cansado. Bom dia, garotinha, como esta?

—Bem. — Digo pegando minha limonada sem o olhar.

—Que bom, eu irei nadar um pouco, com licença.

Robert abre a porta de vidro atrás de mim e sai.

—Como é bom relaxar.—Digo me espreguiçando.

Sinto meu celular vibrar em meu colo e o pego ele, a notificação era uma mensagem de meu pai.

"Oi filhota, como está? Eu e Jéssica estivemos pensando de você vir para cá, passar as férias conosco. O que acha? Beijão!"

—Papai perguntou se eu queria passar umas férias lá com ele. - pergunto ainda examinando a mensagem.

—Irá ser bom, vocês não saem juntos a 7 anos.

— É, 7 anos. Soube que Jéssica tem filho e sabe que eu não me dou bem com crianças.

— Você não sabe se é uma criança. —minha mãe sorriu malicioso.

—Mãe! —gargalho. —Vou pegar meu suco de couve. 

Abro a porta de vidro e logo fecho, caminho até a cozinha e pego meu suco na geladeira.

— Verá seu pai?—Perguntou Robert secando os cabelos.

— Sim irei, por quê? —pergunto tomando meu suco.

—Assim eu terei mais tempo de ficar sozinho com sua mãe.—ele sorriu malicioso.

— Você é nojento.

Reviro os olhos.

Idiota, penso.

—Se você pensa que minha mãe batalhou muito para comprar esta casa e chegar aonde esta para ficar com você, esta muito enganado.—Faço uma careta para ele e saio da cozinha.

Pego meu celular e envio uma mensagem para meu pai.

Mensagem On:

{Eu} Eu pai, eu vou sim ai para a sua casa, que dia será melhor?
visualizado
{Pai} Se você quiser pode vir hoje para cá.

{Eu} Tudo bem.
visualizado
{Pai} Ótimo! 

Mensagem Off.

Guardo meu celular e vou para a sala, encontro minha mãe sentada lendo.

—Mãe, eu me decidi, irei ver o papai.

—Que bom, querida! Vá arrumar suas malas enquanto é cedo.

—Tudo bem. — suspiro e subo as escadas, entro em meu quarto e pego minha mala em cima do guarda-roupa, tiro as diversas revistas que tem dentro e começo a arrumar minhas roupas.

— Outro dia —

—Sarah, acorda, vai se arrumar, daqui a pouco você tem que sair.

Abro os olhos e vejo minha mãe, sento na cama e a vejo ela sair do meu quarto. Me levanto e tomo um banho, após isso, pego o meu celular para conferir as horas.

—Já está pronta?—Perguntou Robert encostado na porta.

—Já, agora sai do meu quarto. — digo colocando a mala no chão.

—Olha Sarah, eu sei que você me odeia e sua mãe também sabe, então, podemos fingir que estamos, "de boas"? — ele faz aspas com os dedos.

—Claro, agora me da licença.—Ele se vira — Espera, — o chamo novamente — leva minhas malas, faça alguma coisa para a raiva que sinto por você diminuir.

Ele pega às duas malas e sai, sorrio, pego meu celular e desço as escadas.

—Robert ira te levar até o aeroporto. — minha mãe sai da cozinha com uma roupa de ginástica.

—E você, não vai?

—Não, eu quero ficar "fitness" para quando você voltar de Porto Alegre. — ela sorri e faz uma pose.

Sorrio e abraço ela.

—Se cuida lá ok, meu amor?

—Ok, eu prometo.

—Leve isso, caso queria comprar algo lá.-Ela me da 100 reais.

—Ok.

—Vamos? — perguntou Robert abrindo a porta.

—Vamos.

Pego minhas malas e arrasto elas para fora de casa, entro no carro e Robert dirige até o aeroporto.