Capítulo 4

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CONFORME AVISADO O LIVRO FICOU COMPLETO ATÉ O DIA 20.04.2017

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Capítulo 4 


Lua

— O que é isso no seu queixo, Artur? — pergunto assim que entro em nosso quarto.

Escoro-me na parede e arranco os sapatos pretos de salto alto.

Aí que alívio. — Suspiro mentalmente.

Hoje o dia foi puxado. O projeto do Sr. Tomaz está me consumindo em níveis inimagináveis. Creio que a última arquiteta passou muito tempo na cama do cliente que se esqueceu de como fazer o trabalho.

Agora fui cruel. Mas não vou me sentir culpada. A garota passou meses com o projeto e não saiu dos desenhos iniciais.

— O Daniel, aquele idiota — Artur fala e volto a olhá-lo. Fiquei tão perdida em meus pensamentos que tinha me esquecido da pergunta que fiz a ele. Admiro o torso nu do meu marido. O corpo de Artur é sensacional. Na medida certa em todos os lugares. Acho que é exatamente o que preciso hoje, me perder naquele corpo.

— Lua? Lua?

— Oi?

— Ouviu o que eu disse? — questiona ele.

— Desculpe, estava ocupada babando nesse peito nu — confesso rindo.

Um sorriso safado desenha os seus lábios, o que me faz perder o interesse no hematoma roxo em seu lindo rosto moreno.

Abro os botões da camisa branca de seda, que estou usando, de modo sensual. Artur se endireita na cama e se acaricia por cima da calça do pijama.

Hoje ele chegou mais cedo, deu o jantar do Lucas e nosso garotão já dorme tranquilamente, ou seja, teremos à noite toda para nós dois.

Quando termino, deixo o tecido deslizar pelos meus braços. Abro o zíper da saia lápis e logo ela vira uma poça em meus pés. Aproximo-me da cama e subo nela engatinhando e o ansioso do meu homem me puxa para um beijo desesperado e possessivo.

Era exatamente disso que eu precisava hoje. De Artur. Somente dele.

****

— Então, foi Daniel que te bateu. Isso eu já entendi. Mas, por quê? — Coloco minha cabeça para baixo e enrolo a toalha em meus cabelos loiros.

Acabamos de tomar um banho delicioso, juntos, e não pensei que molhar o cabelo depois da meia-noite vai me render uma boa dor de cabeça pela manhã, já que usar o secador a uma hora dessa, com a preguiça que estou, está fora de cogitação.

Artur sai do box na sua nudez gloriosa e eu sorrio ao me lembrar de quando o conheci, ele elogiou isso em mim. Sentir-me bem e tranquila com a minha nudez e com a dele também. Antes de Lucas nascer, Artur praticamente não usava roupa e eu me divertia com isso, ao invés de repreendê-lo.

— Não me olha assim, Loira, que te agarro novamente — adverte ele com um sorriso divertido nos lábios.

— Sossegue, Artur. Amanhã não vamos conseguir trabalhar, isso sim. Agora me responda. O que houve para você e Dan brigarem a ponto de partirem para agressão física?

— Não briguei com ninguém. O louco chegou me batendo.

Caminho de volta para o quarto, largo a toalha no chão e coloco a camisola que já estava em cima da cama me esperando.

DEGUSTAÇÃO * Razões Para Recomeçar Onde histórias criam vida. Descubra agora