BÔNUS PEDRO

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CAPÍTULOS PARA DEGUSTAÇÃO.

CONFORME AVISADO O LIVRO FICOU COMPLETO ATÉ O DIA 20.04.2017

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BÔNUS PEDRO

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Pedro

— Amor, agora que a Mel dormiu, vou até a lanchonete pegar um café, estou morrendo de sono — digo sussurrando para Clari. — Você quer alguma coisa?

— Não, . Obrigada.

Deposito um beijo leve em seus lábios e me dirijo à porta. Antes de sair olho para trás e meu coração se enche ainda mais de amor ao observar a cena da minha Clari fazendo carinho na bochecha da Mel. Espero que a nossa bebê tenha alta logo.

Desço pelo elevador, já que a emergência da pediatria é no último andar do hospital. Optamos trazê-la a esse hospital, pois é o melhor da cidade, e se Melissa estivesse com algo mais sério, teriam como diagnosticar no mesmo momento.

Alex trabalha aqui, por isso Clarissa e eu confiamos muito na equipe médica.

Passo por um alvoroço na porta da emergência no térreo e ouço uns murmúrios sobre um acidente de carro que ouve na estrada que liga o centro à zona sul.

Estão dizendo que foi tão sério, que o motorista teve muita sorte em ter saído com vida. Desvio-me do aglomerado de médicos e paramédicos e sigo até o final do corredor, onde se localiza a imensa lanchonete.

Peço um café e busco meu celular no bolso para tentar falar com Artur e saber como foi a reunião com Thiago.

— Droga. Devo ter deixado lá em cima — resmungo sozinho e dando um gole no meu café. Não sou muito fã, mas o dia hoje foi estressante.

Começando pelo folgado do Daniel, que some do dia para a noite, deixando tudo em nossas mãos. Marcelo, nosso gerente, que está de férias eternas. Melissa com febre. Briga com Clarissa no final de semana por conta de um modelo metido à besta que está dando em cima dela.

Resumindo: Segunda-feira de merda.

Sorte que Artur estava lá aguentando as pontas junto comigo.

Levanto-me, retorno no caixa, compro uma trufa de chocolate para levar para Clari e saio da lanchonete. O tumulto parece que aumentou. Uma mulher mais velha e um grupo de jovens com jalecos brancos estão todos na porta da emergência eufóricos.

— Vocês viram se tinha algum osso para fora? Contaram que o carro ficou destruído.

— Fique quieto, Antônio. Daqui a pouco o professor não nos deixará entrar.

— Não acredito que verei um caso tão sério assim — o rapaz murmura.

— Fiquem calmos. Vocês só entrarão se o paciente não tiver que passar por cirurgia. Vocês ainda terão muitos casos como esse.

Escuto a conversa e quando me aproximo um pouco mais, vejo Alex passar pelo grupo.

— Pedro? Já te avisaram? — Olho confuso para o meu amigo e ele suspira cansado. — Cara, ainda bem que os paramédicos conseguiram reanimá-lo na ambulância. Tenha fé, tudo vai dar certo.

— Do que você está falando, Alex?

Ele levanta os olhos e me encara. Os jovens, que creio serem estudantes de medicina, ficam em silêncio e nos encaram, creio que em busca de informações. Mas até eu estou querendo que Alex explique sobre o que está falando.

DEGUSTAÇÃO * Razões Para Recomeçar Onde histórias criam vida. Descubra agora