Uma mulher e um pesadelo

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Boa Noite minhas queridas, sei que estão muito curiosas. 

Segue capitulo mais longo, espero que gostem. 

Deixem seus comentários para mim saber suas opiniões, fico muito alegre com todos.

Beijoss

Ótimo restinho de domingo.





Quando abro os olhos já estou dentro do carro, minha respiração desacelerou e meu coração diminui seu ritmo, mas ainda estou assustada com o que aconteceu, noto que o carro está em movimento, apoio minhas mãos no assento e com força consigo me sentar, olho para fora e já estamos nas proximidade do apartamento.

Montanha é quem está dirigindo e não faço ideia de como veio parar aqui tão rápido, hoje era sua noite de folga.

- Onde está Andrés? – questiono.

- Não sei lhe informa senhorita.

- E Tom?

- Também não sei lhe informar.

- E você sabe porra alguma? – digo extremamente irritada. Lógico que deve saber, só não quer me contar.

- Desculpa senhorita, me pediram para leva-la para casa e dize-lhe que eles não devem demorar.

- Pois quero que volte lá agora mesmo.

- Não posso fazer isso.

- Pode sim, estou mandando.

- Senhorita, eles não devem estar mais lá, de nada iria adiantar voltarmos.

As lágrimas escorrem pelo meu rosto, sinto medo, raiva, ódio, insegurança e tudo ao mesmo tempo. Olho para o anel no meu dedo e lembro-me de como a noite estava linda e romântica, das suas palavras de amor e da forma como encontrou para dizer-me o que sentia e fazer o pedido. E duas horas depois estou eu aqui, sozinha e com um saco cheio de cupcake.

O carro entra na garagem e eu desço antes que Montanha, saio a passos largos em direção ao elevador, ele se apressa em me alcançar e eu nem olho para ele. Adentro o apartamento já tirando meus sapatos e bolota vem correndo.

- Oi meu amor, mamão não está afim de brincar agora. – digo devolvendo a bolinha que trouxe tão empolgado. – Amanhã a gente brinca.

Maria vem da cozinha na minha direção.

- O que está fazendo aqui? – questiono-a. – Não é seu horário de trabalho.

- Pediram para que eu viesse ficar com a senhorita.

- Não preciso que ninguém fique comigo, pode ir obrigada. – retiro meu casaco e a bolsa e deixo sob o sofá.

- Eu vou ficar de qualquer modo, mesmo que não precise de nada. O médico deve chegar em breve.

- Que médico? – franzo as sobrancelhas e a encaro. Montanha está na porta, feita uma estatua.

Ele pigarreia. – Bem, é só para verificar se a senhorita está bem, por conta do desmaio.

- Santo Deus, que exagero, só foi um desmaio não uma convulsão. Cancele o médico, ele não precisa perder o tempo dele.

- Anna, seria bom verificar sua pressão, não acha? – alega Maria tentando me convencer.

- Não, não seria. Já estou ótima. E estou falando sério, vou colocar ele pra correr daqui. Cancelem. – sou direta e seca – Vou tomar um banho e esperar Andrés.

Sempre AnnaOnde histórias criam vida. Descubra agora