De volta ao Brasil

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Olá meninas, desculpa a demora...mas como vocês sabem estou correndo com o lançamento de ANNA, então fiquei sem tempo para escrever.

Beijos a todas

S2


Lógico que na véspera de sexta tive insonia, as mil ideias e preocupação com a nova "Anna" fizeram o favor de atrapalhar minha noite de sono.

Sento-me na cama inquieta e suspiro, Andrés se mexe, não quero acorda-lo. Então levanto silenciosamente e caminho na ponta dos pés até sair do quarto. Ando pelo apartamento silencioso e escuro, encontro bolota no meio do caminho.

- Ei mocinho, não faça barulho. – pego-o no colo e vamos até a cozinha. Acendo somente uma luz e reviro a geladeira procurando algo que ajude com a fome, ansiedade e falta de sono. Tem frutas, torta, suco, iogurte, tudo muito saudável e que no momento não agradam meu neném.

Abro a outra porta e meus olhos brilham ao ver um grande pote de sorvete napolitano. – Acho que até sentir o neném se mexer. – digo pra bolota e ele abana o toco do rabo. – Isso não é saudável pra você. – ele abaixa as orelhas. – Tudo bem, nem pra mim...vou te dar só um pouquinho. Coloco o sorvete no chão e ele lambe rapidinho. Depois estrala seus olhos tentando me convencer. – Não..não..chega. Vai buscar sua bolinha vai..

Parece que entendeu e saiu correndo, sento-me na bancada e com uma colher enorme começo a devorar o pote de sorvete, enquanto aprecio a bela vista da janela, o céu está escuro e as únicas luzes que aparecem são os relâmpagos, formando um conjunto digno de ser apreciado.

- Oi fujona. – Andrés aparece recostado na parede, com uma calça de pijama preta e sem camisa.

- Oi. – digo com a boca cheia de sorvete.

- O que houve? Desejo? – se aproxima e pega uma colher pra ele também.

- Não, apenas perdi o sono. Achei que comer iria me ajudar.

- Não se esqueça que precisa comer por dois.

- Já estou comendo muito, vou virar uma bolinha.

- Sabe que até gosto de bolinha. – dou um tapa no seu ombro e ele ri.

Comemos boa parte do sorvete e conversamos sobre coisas agradáveis. Abro a boca em um enorme bocejo.

- Acho que agora já podemos voltar para a cama. – diz ele.

- Sim, estou ficando com sono. – ele coloca as duas colheres na pia e guarda o pote de sorvete na geladeira novamente. Depois me abraça e andamos juntos até o quarto.

Nos deitamos e então ele apaga o abajur, quando já sinto os olhos pesados me levanto rapidamente no escuro e ele se levanta junto.

- O que foi amor? – diz um tanto preocupado.

- Nada...é só xixi. – corro até o banheiro e após uma boa e deliciosa aliviada volto pra cama.

Dormi tão pesado que não vi Andrés se levantar para trabalhar, estou terminando de me arrumar para a reunião com os advogados quando ele entra no quarto.

- Oi amor. – digo empolgada e dou um selinho, volto para o espelho tentando colocar o brinco, vejo sua imagem um tanto quanto abatida. – Nossa, que cara.

- Sim, alguém resolveu virar andarilha da noite. – riu.

- Exagero seu...

Após uma reunião que demorou uma tarde toda, muitas informações, muitas assinaturas e com certeza muito otimismo por parte dos advogados, oficialmente me tornei uma Tarrágon.

Sempre AnnaOnde histórias criam vida. Descubra agora