25. Encurralado

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[OIE, PESSOINHAS! COMO ESTÃO? ENTÃO, EU DEMOREI MUITO PRA POSTAR, NÉ? DESCULPEM, ESTOU ESCREVENDO TRÊS LIVROS SIMULTANEAMENTE, E ME DEDICANDO MAIS AO QUE QUERO INSCREVER NO CONCURSO DA KDP. MAS, COMO COMPENSAÇÃO PELA DEMORA, O CAPÍTULO ESTÁ BEM GRANDE! ESPERO QUE GOSTEM!]

 MAS, COMO COMPENSAÇÃO PELA DEMORA, O CAPÍTULO ESTÁ BEM GRANDE! ESPERO QUE GOSTEM!]

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::ANA::

Senti a dor se espalhar pelo meu corpo quando caí no chão e vi a criatura pular sobre o lugar onde antes eu estava, os dentes continuavam abertos na minha direção e seus olhos vermelhos capturavam cada movimento meu. Rastejei para trás em uma tentativa frustrada de fugir, subi as escadas que levavam ao andar de cima tendo ciência que ela me seguia, os sons de paredes rachando, o chiado da saliva devorando cada lugar onde tocava, das patas pesadas daquela espécie de cachorro ou fosse lá o que aquilo fosse eram os sons que contribuíam para meu desespero se tornar cada segundo mais violento. Alcancei a porta do banheiro e fechei atrás de mim, precisava pensar, tinha que arrumar uma forma de sair dali.

Olhei em volta, o banheiro era pequeno, as paredes de azulejo, o piso de cerâmica barata, não tinha box, a tampa do vaso estava aberta e em outro momento eu teria revirado os olhos por meu pai ser incapaz de fechá-la. A janela que ficava na altura do chuveiro era pequena demais para que pudesse passar, um barulho enfurecido me fez olhar para trás apenas para ver a porta quebrando-se em pedaços, o medo confundia meus sentidos, subi no vaso mesmo sabendo que era ridículo, aquela coisa era quase da minha altura. Não demorou muito para que sua cara assustadora surgisse pelo que restou da porta que ele fez questão de tirar, nada mais era agora que um monte de lascas de madeira no chão, ele rosnou para mim, não consegui não gritar novamente encolhendo-me o quanto podia contra a parede, os sapatos escorregando na borda do vaso sanitário, então ele veio para cima de mim e fiz a única coisa que podia naquele banheiro minúsculo, pulei sobre ele e caí sobre as lascas de madeira no chão.

O monstro abocanhou o vaso sanitário como se fosse uma bala e não demorou a arrancá-lo, água começou a jorrar pelo cano, um pedaço de madeira pontudo enterrou-se no meu braço e gritei de dor quando arranquei-o, forçando-me a levantar e sair correndo pelas escadas, não demorou mais que uma fração de segundo para a coisa vir atrás de mim, pulando os degraus da escada pronta para me transformar em carne moída. Abri as gavetas com mãos trêmulas em busca de qualquer coisa que pudesse usar para me defender, segurei uma faca peixeira e me virei assim que ouvi a coisa pular no corredor e alcançar a porta da cozinha, meu corpo estava encostado no balcão do armário quando ele investiu contra mim e joguei-me para o lado, a mão que segurava a faca estendida na direção dele, arrastei o corpo para trás no momento que ele veio novamente, a boca aberta na minha direção como se fosse me engolir de uma só vez, enfiei a faca no céu da boca dele quando senti um dente enfiar-se no meu braço, puxei-o para baixo dando um gemido de dor e, no momento que meu sangue tocou a boca da criatura ele se encolheu como se tivesse sido envenenado.

Senti meu braço queimar, a saliva do monstro era como ácido sobre minha pele e a ferida ardia como se corroesse meu braço, minha visão foi ficando turva, o monstro movia a cabeça de um lado para outro cuspindo uma espécie de gelatina negra, fui me arrastando para trás quase sem forças, ele ergueu a cabeça na minha direção novamente e parecia ainda mais furioso que antes, com a boca aberta pulou na minha direção quando, de repente, explodiu em faíscas e fumaça. Atrás dele, o rosto de Fernando empunhando uma das "espadas de gelo".

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