Consigo ouvir passos que logicamente são da Amelia, eu estou um pouco fraca mas não posso simplesmente ficar ali parada, inerte e vulnerável, então decidida uno todas as minhas forças e me levanto enquanto ela vem em minha direção.
- Nossa que esforçada! Conseguiu até se levantar ? - Amelia fala e em seguida começa a rir.
- Parece que sim!
- Posso deduzir pelo corte na sua testa que estás a sentir um leve desconforto, não é mesmo ?! Mas eu prometo que isso já vai passar.... Assim que eu te matar. - ela fala apontando uma arma que com certeza possuía balas de prata.
- Vamos ver quem mata quem primeiro. - eu falo e levanto as mãos em direção a ela.
Em uma fração de segundos eu a faço lembrar de que além de vampira também sou bruxa, uso meus poderes e a lanço na parede, com a velocidade e a força com que fora lançada ela acaba levando alguns vasos da casa consigo... Eu a acerto em cheio, usei um golpe forte o suficiente para machucá- la sem a matar, com a força do golpe a arma que estava nas suas mãos vai parar para bem longe dela, eu pego a arma e a esgoto tirando todas as balas que tinham ali e de repente percebo que ela havia ido embora...
DYLAN ON
Eu demorei um pouco mas descobri o motivo do repentino apagão, por algum motivo meus cabos de energia estavam cortados, acredito que vou precisar de mais de o resto da noite de hoje para poder concertar o estrago... E
u entro em casa e vou à minha sala de jantar para falar com a Alice, afinal ela já está lá sozinha a algum tempo, eu imediatamente acendi algumas velas para poder ver melhor, pois apenas com a luz da lua que entrava pela janela não era o suficiente para iluminar o local, e para minha surpresa eu não precisei subir as escadas para encontrá-la, com as velas acesas consigo ver nitidamente que Alice está em frente as escadas.
- Alice ?
- Desculpa. - ela fala enquanto se vira com lágrimas nos olhos e a testa sangrando.
- Alice oque aconteceu ?! - eu falo e corro para tomá- la em meus braços.
- Minha cabeça está doendo muito e sinto dor em minhas costelas também!
- Quem te fez isso minha linda ?
- Amelia!
- Oque ?!
- Ela veio aqui na sua casa, não sei como ela descobriu que eu estaria aqui hoje e veio decidida a me matar, ela me empurrou das escadas e por sorte consegui reagir, ela se machucou também, mas, assim que pode se levantou e foi embora, e acredito que foi ela também que apagou as luzes.
- Mas é claro! Os fios estavam cortados, Amelia e suas loucuras! Ela me paga! Mas por enquanto fique calma minha linda por favor.
Eu a peguei no colo, a levei até o meu quarto e a deixei sentada na cama enquanto ia buscar algumas coisas pra limpar as feridas dela...
- Voltei! - eu falo e ela abre um sorriso.
- Obrigada por cuidar de .... Aaii ... De mim.
- Desculpa. - eu falo com a preocupação estampada em meu rosto.
- Não foi nada já passou, está tudo bem. - ela fala enquanto acaricia meu rosto com seus delicados dedos.
- Sabe, se você quiser, pode passar a noite aqui para não ter que dar explicações aos seus pais.
- E oque eu digo a eles ?
- Diz que você vai dormir na casa da Carol! Eles vão deixar.
- Não sei...
- A vai... Dorme aqui só hoje ?
- Me convença! - ela fala rindo.
- Tenho medo do escuro. - falo fazendo bico. Eu a faço gargalhar imediatamente.
- Hmmm... Acho que preciso de outro motivo.
- Está bem! Você quer sinceridade?
- Toda a sinceridade do mundo! - ela fala fazendo um gesto com as mãos.
- É que desde que dormimos juntos lá no acampamento eu não consigo parar de querer sentir aquela sensação de novo! Eu sei que faz pouco tempo mas, já foi tempo o suficiente para me deixar com saudade! - ela me olha atenta - Eu não acho que posso suportar mais tempo esperando pra te ter em meus braços novamente! Por favor fica, só hoje ?
- Acho que esse é um bom motivo! - ela fala abrindo um sorriso.
- É sério? !
- É seríssimo!
- Obrigada minha linda!! - eu falo e a pego no colo a girando em meus braços.
- Agora deixa eu ir lá ligar para os meus pais.
- Tá bom, vai lá.
Ela liga para os pais dela e depois vêm até mim.
- Prontinho! Vamos deitar ?
- Sim, só deixa eu me troca, eu já volto.
Mas antes de eu ir ela fala...
- Dylan, me empresta uma camisa sua ?
- Sim pode pegar no meu armário.
Quando eu volto ela já está com a minha camisa que deixa suas pernas praticamente inteiras de fora, ela já está deitada e com os olhos fechadas, eu me deito do lado dela, ela ao sentir meus braços em sua cintura abre os olhos, nós ficamos nos encarando nos olhos por um bom tempo, ela estava aparentemente cansada e com dor, suas feridas no rosto não haviam sicatrizado ainda assim como as da costela, então eu a beijo na boca lentamente e em seguida dou um beijo em sua testa e depois disso, nós caímos no sono...
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Capítulo novooooo!!! Desculpem a demora essa semana foi corrida, espero que gostem! Votem, comentem e indiquem muitoo o meu livro gente que me ajuda de mais! Boa leitura bjoos...
