Kalila - Rainha de Nadroj - DEGUSTAÇÃO - RETIRADO PARA PUBLICAÇÃO

Capítulo 8

Boa noite!

Desculpem a demora na postagem. Eu estou tentando organizar meus horários para poder manter a história atualizada, mas a correria tem sido muita! Graças a Deus!

Enfim, tenham paciência que tudo se resolverá!

Lembrando que o Livro 1 Kalila - Filha de Nadroj - já está disponível no site da Editora Raízes da América. 

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Beijos mil e boa leitura!

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A comitiva agora seguia para a cidade, Kalila seguiu na carruagem real até próximo da saída do castelo para a cidade, ela desceu da carruagem e seguiu andando, queria se sentir próxima de todos. Muitos nobres e convidados não concordaram com a atitude dela, porém nada falaram. Ela seguia acompanhada dos guardas, Fling e Nuth iam à frente e os soldados a seguiam. Quando viu os primeiros aldeões que a aguardavam próximo a praça da cidade, seu coração disparou, ela olhou para o lado e viu Damon e Luca que sorriram e acenaram afirmativamente a encorajando a seguir em frente, assim ela o fez. Se aproximaram do palco montado para aquela ocasião, mas a menina parou antes do corredor de súditos que se formou para que ela passasse. Kalila sorriu para todos, com alegria e segurou as lágrimas que tentaram molhar sua face. Os soldados se colocaram em posição e sacaram as espadas, ao comando de Fling levantaram as mesmas, em direção ao corredor formando um teto resplandecente devido as lâminas e a nova rainha passou até o palco que a aguardava.

- Povo de Nadroj! – Homero chamou a atenção de todos que sorriam e comentavam sobre a garota – Hoje, apresento a vocês, a nova mãe de Nadroj, aquela que com sua vida nos defenderá, com sua sabedoria nos guiará e com seu coração nos amará. Rainha Kalila! – apontou para a menina e a reverenciou, sendo seguido por todos os aldeões.

- Viva a rainha! – alguém entre o povo gritou e todos seguiram. Kalila sentiu a emoção invadi-la e sorriu sinceramente, deu um passo à frente e levantou as mãos pedindo que todos se silenciassem.

- Hoje... - começou a falar e parou para tomar fôlego – Hoje eu tenho a honra de me tornar rainha! – respirou mais uma vez – Porém, a maior honra que eu poderia receber... é tê-los... todos vocês... como povo! – sorriu – Poder dizer, meu povo... minha nação... é o maior presente que eu poderia ter recebido... e prometo ser a rainha que todos merecem... ser justa, leal e fiel a cada um de vocês! – muitos começaram a bater palmas e ela repetiu o gesto pedindo para que cessassem as palmas – Não mereço palmas... mas, cada cidadão de Nadroj merece! Vocês são um povo guerreiro, mesmo que não manejem uma espada e não saiam para batalhas em campo, a cada dia que levantam... vocês batalham para que nosso reino sobreviva e prospere! Agradeço por amarem nossa terra, por fazerem de Nadroj um reino, e por confiarem em mim e me entregarem a responsabilidade de cuidar de cada um que aqui vive. Enfrentamos um momento difícil... e sei que no último mês, me afastei um pouco... mas fiz isso seguindo as nossas leis... vivendo o luto pela minha mãe e antiga rainha, a qual hoje, pareço estar ocupando o lugar dela indevidamente, a rainha Aysha ainda era jovem – sorriu e viu muitos sorrindo também – Com saúde, embora tivesse algumas debilidades, ela seguiu em uma viagem para salvar e trazer o rei Cedric de volta, mesmo que tenha custado sua vida – ficou séria por se lembrar que o povo não sabia da traição sofrida – Mas nossa rainha morreu como uma guerreira! – olhou para todos e depois para o tio, respirou fundo e olhou de volta para o povo – Eu prometi ao receber a coroa do reino, que serei uma rainha justa, que lutarei pela verdade... assim como Cedric e Aysha fizeram... eles omitiram que eu havia me perdido... tiveram receio que outro rei me encontrasse... mas agora... diante de todos... meu reinado se inicia e se iniciará com a verdade... - tomou fôlego mais uma vez – a rainha Aysha foi assassinada dentro do castelo – assim que disse isso todos ficaram chocados e em seguida um murmúrio se iniciou, ela levantou as mãos pedindo que se calassem – Três homens que se diziam leais a nós, que lutaram nossas batalhas... nos traíram! – olhou para cada aldeão – Os chamávamos de irmãos... amigos... Aysha os consideravam filhos... como cada um de vocês... e eles nos apunhalaram pelas costas se juntando ao inimigo... a princesa Aislin... filha de Melina – apontou para a prima que a olhava sem entender a atitude dela – foi levada em um ataque arquitetado e hoje se encontra cativa junto ao rei Cedric. Sabemos onde eles estão... e durante esse período de luto pelo qual passamos... foi também um período para... meditarmos no que deveria ser feito! Os traidores... morreram! – contou – Sei que as leis dizem que eles deveriam ser julgados e condenados... porém... morreram no ataque... assim que se voltaram contra nós... seus nomes foram apagados de nossa história e reino e não devem ser lembrados jamais, pois um verdadeiro filho não trai sua mãe, seu pai, seus irmãos e irmãs... A partir de hoje... nada será escondido do povo... pois um reino não se faz somente com um rei ou rainha... porém com pessoas como vocês, que nos dão o motivo e significado para lutarmos pela justiça e direito de vivermos em paz! A celebração de hoje não é porque fui coroada, mas sim, porque agora que fui coroada, seguirei com o legado de minha família, lutando e protegendo nosso povo... meu povo... meus filhos e filhas! – todos os aldeões gritavam vivas para ela.