Capítulo 5 - Aniversário de Namoro

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Notas Iniciais: Pessoas! Como vão vocês? Então... Primeiramente, eu sei que demorei uma vida pra postar isso aqui, mas a vida tá dando dessas, galera. Andei uma semana meditando sobre esse e os próximos capítulos e consegui escrever mais do que eu esperava, o que me agradou muito. Em segundo lugar, eu devo ter assustado alguns de vocês por ter atualizado os capítulos anteriores, e eu digo para não se preocuparem. Eu tive que corrigir um errinho que eu cometi três vezes sem perceber. Coloquei a moeda dólar, e como na história estamos na Inglaterra, a moeda deve ser libras, mas nada demais hehe. Acho que é o costume de assistir séries americanas, mas enfim... Quero agradecer aos comentários dos capítulos anteriores, vocês são o que mais me inspira a continuar escrevendo cada vez mais, mesmo que vocês me odeiem um pouco pela demora de postar o capítulo, hihi.

Agradeço a minha linda Gaby Ramllo, por estar sempre em constante conversa comigo e me incentivando a postar os capítulos. Além de recomendar a fic, é claro. Muito amorzinha <3

Enfim, aproveitem a leitura ;)

Já eram nove e cinquenta e cinco e eu ainda estava ali, em meio minhas cobertas, a vontade de levantar era tão pequena que mesmo estando acordada pela noite inteira, a vibração do dia não me deixava fazê-lo, acredito que o frio me dera mais preguiça ainda. Graças ao meu bom Merlin eu não teria de trabalhar hoje, e era ótimo poder ficar em casa nos meus dois finais de semana. Quando achei que estava perdendo a minha vida toda ali, estiquei meu braço até o criado mudo e liguei para meu pai, naqueles momentos de desespero ou até mesmo quando eu me sentia perdida, o meu pai era o primeiro que aparecia para me socorrer, assim como mamãe.

Não que eu não goste de conversar com minha mãe, muito pelo contrário, ela é maravilhosa, mas a minha ligação com o meu pai era... Não sei... diferente. Eu era a sua garotinha e sempre tive o conforto dos seus braços, mesmo que ele fosse um policial que passasse maior parte do seu dia cumprindo com os seus deveres para com o seu país.

Só percebi que estava realmente ligando para ele quando ouvi a sua voz soar pelo telefone celular.

– Lily? – alguns segundos foram gastos em silêncio para que eu mentalizasse o real motivo de ter telefonado ao meu genitor.

– Pai... – senti uma enorme vontade de chorar, mas me controlei.

– Está tudo bem, querida? – era a frase que eu mais me emocionava ao ouvir, a frase que tanto fizera parte da minha vida.

Flashback on

Hoje seria o melhor dia da semana, papai tinha me comprado uma bicicleta de natal e eu iria aprender a andar, estava mais do que ansiosa para pedalar aquele brinquedo e ao mesmo tempo nervosa, receosa de ter que manter a estabilidade e nunca desequilibrar. Seria difícil, mas qual seria a graça se eu não tentasse?

Amarrei meus cabelos embaraçados em um rabo de cavalo e desci as escadas, mamãe já estava na mesa tomando café com papai, juntamente a uma Petúnia emburrada por ter ganhado só um celular da Samsung e não um iPhone. Minha família não era rica, muito pelo contrário, papai trabalhava duro para sustentar a casa e minha irmã parecia não entender isso com muita clareza, já que tudo o que ela sabia fazer era pedir coisas caras a ele toda hora.

– Você vai querer pão com geleia ou com ovos mexidos, filha? – mamãe se pronunciou assim quando ouviu os passos pesados de uma Lilian totalmente eufórica chegar à cozinha.

– Com ovos mexidos parece ótimo, mamãe – sorri abertamente e me sentei com um pouco de dificuldade, já que a cadeira era estranhamente grande para a minha estatura baixa de criança com sete anos.

– Ansiosa para aprender a andar na sua bicicleta nova? – papai afastou o olhar do jornal que lia e abriu um sorriso simpático em minha direção, na qual eu tive o imenso prazer de retribuir – Não é todo dia que a minha garotinha ganha um presente desses, não é mesmo?

Green Eyes - JilyOnde histórias criam vida. Descubra agora