Capítulo 7 - Visita de mamãe e papai

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Notas Iniciais: Gente bonita! Antes que vocês me perguntem... Eu estou viva, ok? Já venho com aquele discursinho de merda pedindo mil e uma desculpas pela demora! Eu me enrolei com esse lance de ENEM que até fiquei na bad e tal, mas enfim, depois de umas três semanas (deve fazer mais), estou de volta. Capítulo de muitas emoções! Tentei até fazer uma coisa diferente, que foi fazer a Lily escrevendo sobre os sentimentos dela, espero que gostem!

A foto do capítulo é como eu imagino os pais da Lils <3

Ah, já venho agradecendo à linda Aline (LestrangeAlie) que recomendou a fic no Nyah! E também vem comentando bíblias em todos os capítulos. Maravilhosa você, besha <3 Obrigada mesmo ><. Bem, sem mais enrolações, boa leitura!

A minha presença na casa de Potter fora mais do que inoportuna, pois eu não só tinha passado a noite ali, como tive o imenso desprazer de ficar na presença de Izzy Vanderwall pela terceira vez na vida. Entretanto, desta vez as coisas se tornaram mais... exóticas, digamos assim. Francamente, nunca achei que Potter fosse maduro, muito pelo contrário, mas ser pai? Isso com certeza é o fim dos tempos.

Depois de devolver o celular para Potter e dar um belo de um encontrão com a loira que pairava do lado de fora da porta de entrada, olhei brevemente para a porta do meu apartamento, me martirizando internamente por não poder estar nele (bem que eu podia ser daquele tipo de pessoa que deixa uma chave reserva debaixo do tapete, mas esse tipo de coisa é considerada muito arriscado, ao ver de Lily Evans), adentrando rapidamente no elevador, apertei o botão T com insistência para somente cinco segundos depois as portas finalmente fecharem. Juro que se eu vivesse para escutar mais uma palavra que aquela mulher tivesse a dizer sobre a sua gravidez eu iria vomitar nos meus próprios sapatos. Aliás, era o que quase estava acontecendo, só de pensar minhas tripas se remexem dentro de mim, como se tentassem colocar a caneca de cappuccino, que tinha acabado de beber, para fora.

Apressei meus passos até chegar ao lado de fora do meu prédio e me deparar com a coisa mais incrível que já tinha acontecido em todos esses dias deprimentes.

– Hey, Lils! – sorri ao ouvir a voz de Alice.

Minha amiga tinha parado em frente à fachada do meu prédio dentro de um Corolla modelo 2017 lustrado em preto, toda poderosa. Tudo o que consegui fazer fora tentar segurar meu queixo caído. Sinceramente, que que é isso, galera?

– Arrasou, Ali! – falei ainda em choque, enquanto entrava no banco do passageiro, logo depois de acatar o gesto que ela fizera antes disso.

– Acredita nisso? Papai maravilhoso me deu presente de casamento adiantado. Eu estou surtando! – ela falou rapidamente e eu olhava o carro sem saber como voltar ao meu estado de juízo perfeito.

– Como você aprendeu a dirigir de ontem pra hoje? – perguntei franzindo o cenho, enquanto minha amiga tirava a marcha do ponto morto.

– Digamos que andar num carro automático é extremamente simples – ela forçou um sorriso e pisou no acelerador, fazendo o carro dar um belo de um arranque. Olhei para ela arregalando os olhos – OK, pode ser que não seja tão simples assim, mas já vi não só o meu pai, como também Frank dirigindo e acho que já posso me virar.

– Espera. Você ainda nem tirou a carteira de motorista?

– Exatamente. Acho que não é tão rápido que se recupera a sanidade quando a sua família te acorda com uma chave de presente – ela disse ansiosa e quase bateu no carro da frente por causa do motorista que não dera a seta indicando que mudaria de faixa. Merlin, Merlin... Isso vai dar muito errado. – A SETA, SEU CRETINO! – Alice gritara com a cabeça para fora do vidro.

Green Eyes - JilyOnde histórias criam vida. Descubra agora