10 anos anos antes…
Manhattan
—Eu vou me atrasar papai papai— disse Anahí rindo.
—Vamos querida eu te dou uma carona— disse Enrique, era um homem de 40 anos policial corpulento, tinha os cabelos ruivos e os olhos azuis, já a filha tinha cabelos castanhos como a mãe e o seus olhos.
—Eu sou a única pessoa que chega atrasada no primeiro dia de aula— revirou os olhos entrando no caminhonete— cadê o Aleph?
—Sua mãe levou ele na frente, ela tinha médico perto da escola dele.
O caminho foi tranquilo apesar de tudo ela não chegou atrasada, mas teve que se apressar, a maioria dos alunos já estava na sala quando ela apressada entrou na sala de cabeça baixa procurando o celular na mochila trombando com uma parede de músculos e iria cair se dois braços fortes não a segurasse, ergueu a cabeça dando de cara com dois pares de olhos verdes hipnotizantes.
Anahí sentiu a boca secar, nunca tinha visto tal perfeição, ao avaliar o rosto por inteiro sentiu o rosto queimar, ele tinha lábios bonitos o rosto másculo, a barba rala os cabelos negros penteados para trás.
Anahí
Eu nunca tinha visto maior beleza na minha vida, aquele sorriso no momento em que o olhei, eu não conseguia focalizar outra coisa, e ele não soltava meu braço, eu sentia meu corpo formigar e o meu estômago revirar, que raios estava acontecendo comigo?
De repente a porta atrás de mim se abriu batendo em minha costas me jogando contra ele que instintivamente me segurou contra seus corpo, quem era ele? Eu nunca o tinha visto isso tenho certeza, jamais me esqueceria de olhos como os dele.
—Desculpe— pedi me afastando dele.
—Não tem problema— senhor que voz era aquela? Me virei para ver quem havia se aberto a porta, e dei de cara com Maite minha melhor amiga, ela me encarava com um sorriso malicioso, eu corei mais ainda, ia me sentar como sempre no meio da sala, e estava pronta pra isso quando senti aquela mesma mão em meu ombro.
—Pois não?— Me virei.
—É, me desculpe a falta de educação, sou Alfonso Herrera— ele estendeu a mão pra mim.
—Anahí Portilla— apertei aquela mão quente e cálida.
—Muito prazer. Eu sou novo na cidade acabei de me mudar, eu não conheço ninguém, será que você poderia me passar a grade de horários. Eu não recebi junto com os livros.
—É claro, só um instante— eu me sentei todas as mesas a minha ao meu redor tinha mochilas e pra minha surpresa ele se sentou atrás da minha costumeira carteira e abriu a mochila preta pegando um caderno.
Eu não sei porque, mas senti uma grande alegria ao saber que ele se sentava atrás de mim, peguei em minha bolsa abrindo procurando os horários das aulas, peguei a folha e entreguei pra ele e senti sua mão roçar na minha, suspirei, mas que droga era aquela afinal?
—Obrigada, eu já devolvo—ele não demorou e me devolveu a folha, Maite estava sentada ao meu lado já havia cumprimentado ela— então, você sempre morou aqui?
—Na verdade não, eu me mudei quando tinha 10 anos por que meu pai foi transferido para trabalhar na delegacia local. E você o'que te trouxe até aqui?
—Meus pais nasceram aqui, mas se mudaram pra Flórida e agora resolveram voltar pro meu pai expandir os negócios.
—É uma boa cidade eu gosto daqui, a escola também é muito boa.
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Honra
Romance"Eu vos declaro marido e mulher" Alfonso Herrera mal podia esperar para ter sua mulher nos braços durantes os próximos dois meses em sua lua de mel... Mas tudo oque podia se lembrar daquela trágica noite foi do som dos pneus rasgando o asfalto e...