Anahí
Eu nunca imaginei que seria pedida em casamento, e confesso que foi maravilhoso, era o homem que eu amava e digamos que veio no momento certo, eu desconfiava já há alguns dias, os sintomas estavam lá, primeiro eu ignorei, afinal como poderia? Porém eu continuo sendo uma médica, e como tal ignorar a minha própria saúde não era uma delas, eu pensei em fazer um exame de sangue no hospital, mas queria eu mesma ter essa certeza.
No sábado eu acordei cedo, deixei meu lindo noivo dormindo na cama me troquei e fui até uma farmácia, primeiro comprei uma garrafa de água e por fim fui até a prateleira mais adiante de artigos íntimos, procurei três marcas com índice mínimo de falha, comprei os três, voltei para casa bebendo a garrafa e caminhando para refletir, quando cheguei me tranquei no banheiro de visitas, Alfonso nunca ia lá, li as instruções e fiz tudo como mandava, e juro que aqueles foram os 3 minutos mais longos da minha vida.
Quando eu terminei a contagem e parei de andar feito uma maluca no banheiro olhei os testes, todos exibiam o mesmo resultado, duas lágrimas escorreram meu rosto, meu primeiro pensamento foi contar a Alfonso, mas pensei que podia ser mais que isso, escondi tudo e tomei um banho, quando cheguei ao quarto enrolada na toalha depois de me banhar ele ainda estava dormindo, lindo como sempre, sem camisa os braços flexionados porém relaxados, uma visão sexy, larguei a toalha.
Me aproximei da cama nua, puxei a coberta e me coloquei sobre ele encaixada sobre seu membro, me curvei pressionando meus seios em seu peito nu e quente, beijei seu pescoço e dei alguns chupões molhados me esfreguei em seu colo sentindo ele despertar em todos os sentidos, beijei sua boca de leve e ele não demorou a abrir os olhos verdes que eu tanto amo, seus braços envolveram minha cintura apertando meu corpo no seu.
—Que jeito gostoso de ser acordado— ele disse rouco, sexy como o inferno— o que eu fiz para merecer essa maravilha toda.
—Foi o melhor namorado e é o melhor noivo e vai ser o melhor marido— beijei ele sedenta por seu corpo.
Ele se virou me deixando por baixo, arrancou a cueca antes de voltar a me beijar, sem preliminares sem perder tempo, ele me pegou de surpresa quando arremeteu em mim, eu não segurei o gemido que veio, Alfonso era extremamente bom no que fazia, quando terminamos ele caiu para o lado e eu o abracei feliz e satisfeita tentando regular a minha respiração.
—Eu te amo— beijei os lábios dele sorrindo.
—Eu também te amo— sorriu, aquele sorriso fofo dele com um espacinho entre os dentes do meio que eu achava uma graça.
—Amor você quer ter filhos?— Não resisti.
—Com você? Eu quero tudo.
—Eu também quero tudo com você— sorri— já pensou se eu ficasse grávida, um neném igual a você com seus olhos seus sorriso seu cabelo.
—Claro que já pensei, se houvesse a possibilidade agora eu com toda certeza não pensaria duas vezes, ter um moleque para levar para jogar bola. ou uma menininha fazendo biquinho que nem a mãe.
—Eu preciso levantar, prometi para a Maite que ia ajudar ela na arrumação do apartamento dela.
—Vai deixar eu aqui sozinho em pleno sábado?— Ele me olhou fazendo a maior chantagem.
—Vou sim, vou tomar outro banho e ir até lá, mas vou voltar de noite e te encher de beijos e carinho.
—Bom, já que você vai sair eu vou até a casa do meu pai— os pais de Alfonso haviam se separado, na verdade viviam na recaída, mas nós fazíamos de conta que não víamos nada.
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Honra
Romance"Eu vos declaro marido e mulher" Alfonso Herrera mal podia esperar para ter sua mulher nos braços durantes os próximos dois meses em sua lua de mel... Mas tudo oque podia se lembrar daquela trágica noite foi do som dos pneus rasgando o asfalto e...