4-Until we're grey and old

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4-Until we're grey and old


Algumas semanas depois

Alfonso

Eu nunca fiquei tão nervoso na minha vida, fazia alguns dias que eu e Anahí estávamos na nossa casa nova, tudo estava perfeito, no trabalho na casa na nossa vida, bom quase tudo, faltava algo para complementar nossa relação, o casamento. Não que nós fossemos casar amanhã ou coisa do tipo, mas cada vez que eu acordava com ela ao meu lado eu sentia a necessidade de dar esse passo, noivar com ela, eram 7 anos juntos, não era uma brincadeira.

Foi então que na segunda eu não aguentei, estava voltando do escritório, quando passei ao lado de uma joalheria, e eu o vi, era aquele anel, era de prata com um diamante cravejado, que me lembrava ela em todos os sentidos, quando dei por mim estava dirigindo com a caixinha no mão, eu não conseguia parar de olhar, imaginar como pediria.

Levei uma semana pensando, e seria na sexta, comprei vários balões e um galão pequeno de gás hélio, algumas fitas de cetim e revelei várias fotos nossas confesso que gostava de todas algumas ela nem sabia que existiam que eu guardava a 7 chaves, dela dormindo semi nua, de nós dois nos beijando depois de fazer amor, tanta coisa que ela me mataria depois que conferisse tudo.

Eu pedi comida japonesa que era a favorita dela, arrumei tudo, nunca fiquei tão nervoso, tinha pedido a um restaurante para preparar um biscoito da sorte personalizado, dentro coloquei o anel e o pedido "will you marry me?" (quer casar comigo?), depois de encher os balões coloquei as fitas neles com as fotos na ponta contrária, no fim nosso quarto estava arrumado com vários balões com fotos nossas, quando vi já eram 18h00 corri pedi a comida e fui para o banho, me aprontei, passei o perfume que ela adorava meus cabelos estavam do jeito que ela gostava nem cumpridos nem curto a barba um pouco grande mas bem feita, estava vestindo uma blusa social branca com um suéter verde e uma jaqueta um jeans escuro uma touca cinza e sapatos sociais marrons estávamos no outono então era um tanto quanto frio.

Eu vi que já era 19:00 ouvi a campainha tocar era a comida, depois de ter servido tudo em travessas e pegado o vinho preferido dela estava tudo pronto a casa arrumada, minhas mãos suavam, estava realmente em choque, não tinha contado a ninguém sobre isso, eu só queria que ela aceitasse, são 7 anos o que tínhamos a perder?

Já eram 19h45 achei que ela não ia chegar e ligaria avisando que ficaria de plantão, quando ouvi o carro sendo estacionado levantei para receber ela, abri um sorriso quando ela adentrou nossa casa, Anahí sempre estava linda, os cabelos castanhos soltos nas costas desciam próximos de suas nádegas bem feitas, usava uma blusa rosa bebê e uma legging preta que deixa suas formas bem marcadas, desde o 3ª ano da faculdade ela começou a fazer yoga e a correr comigo sempre que tinha oportunidade.

—Vamos sair e eu esqueci?— Ela perguntou quando me olhou sorrindo.

—Não senhora— me aproximei selando nossos lábios tentando parecer o mais tranquilo possível— vamos jantar aqui nós dois.

—Você está cheiroso— ela enfiou o rosto no meu pescoço cheirando e eu soltei uma risada— está lindo, estou morrendo de fome, o'que temos hoje?

—Algo que a senhorita adora. Comida japonesa— ela abriu um sorriso tão lindo que percebi que nunca seria capaz de viver sem ela, se acontecesse de perdê-la eu me afundaria no processo.

—Meu Deus eu ia tomar banho, mas espera eu lavar as mãos e nós comemos lindo— me deu um selinho largando a bolsa no sofá e indo em direção ao banheiro, chequei tudo vi se os biscoitos da sorte estavam em ordem e quando ela voltou eu puxei a cadeira para ela se sentar, vi ela me lançar um olhar curioso com todo aquele romance.

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