Peguei a Dani e a levei junto comigo
para o supermercado que havia no shopping.
Levei-a ao pet shop para tomar banho e até comprei umas roupinhas para ela. Na
volta pra casa coloquei um CD e comecei a ouvir música em alto volume. Fui cantando e
dançando enquanto dirigia. A Dani subiu no meu colo e foi com a cabeça para fora da
janela como ela gostava de fazer.
O dia estava lindo, ensolarado. Tudo estava se tornando perfeito até que no
cruzamento da Avenida Angélica apareceu um cachorro na minha frente. Para não atropelálo
eu desviei bruscamente e acabei batendo em outro carro. A batida foi tão forte que meu
carro girou três vezes até bater contra um poste do outro lado da rua, deixando as marcas
dos pneus no asfalto. O vidro ao lado do motorista se partiu na hora, voando estilhaços para
todos os lados e o volante do carro por pouco não comprimiu meu peito.
Era bom demais para ser verdade. Quando achei que tudo em minha vida começara
a dar certo, tinha que acontecer alguma coisa para estragar meu dia.
O motorista do outro carro não sofreu nada, em compensação, tive uma luxação no
braço e um corte na cabeça. A minha camisa que era branca estava molhada de sangue. Só
percebi que havia cortado a cabeça quando senti algo quente escorrer pelos meus olhos.
Saí do carro para ver o estrago que a batida havia feito. O lado do passageiro ficou
completamente destruído, a sorte era que a Dani estava no meu colo, caso contrário ela não
teria escapado.
- Caramba...
- Você precisa prestar mais atenção no trânsito...
- Desculpa, você se machucou?
- Graças a Deus, não. Mas você está ferido...
- Não foi nada.
- Sua cabeça está machucada, você precisa de socorro urgente...
Com o celular na mão ele começou a chamar ajuda, depois disso não vi mais nada.
Acabei desmaiando, acordei no hospital, um pouco atordoado ainda, me lembrava
vagamente do acidente. Está certo que eu fechei o carro do rapaz sem querer, mas ele
poderia ter evitado o acidente se não estivesse distraído falando ao celular em alta
velocidade.
Quando acordei ao meu lado estava ele, andando de um lado para o outro com a
mão esquerda apoiada na cintura e a outra na cabeça.
- Não tente se levantar, pode afetar sua coluna.
- O que estou fazendo aqui...?
- Você desmaiou, tem algum parente seu para vir aqui ficar com você?
- Não, eu moro sozinho em São Paulo.
- Mas você precisa de um acompanhante... Vamos fazer o seguinte, eu vou buscar
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Uma história de amor - escrito por Salém
RomanceOlá, em primeiro lugar devo esclarecer que esse romance não é de minha autoria. Me dei a liberdade de repostar os capítulos dessa história para que você, caro leitor e leitora, aprecie uma história bem escrita e desenvolvida que vai te emocionar. Es...