Cap. 27

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CAPÍTULO 27 


- Nossa Bader, você está tão gostoso... O que aconteceu?

- O desejo de estar com você fez meu feromônio triplicar...

- Você não sabe como eu senti sua falta, petit.

- Eu também senti...

- Você já não tem mais raiva?

- Nunca tive, foi o orgulho que não permitiu te dizer mais uma vez que você é tudo na minha vida, que eu vivo pra você, com você. Te amo!

- Eu também te amo muito, Bader. Quando você não está comigo eu fico muito mal.

- Vem aqui...

Levei ele até a janela do quarto, abri a cortina e lhe mostrei a lua dizendo:

- Eu sempre disse isso para a Dani, agora eu digo para você. Toda vez que eu não estiver presente e você sentir minha falta, olhe para a lua, tenha a certeza que assim estarei perto de você.

- Que lindo, petit...

Nos abraçamos e continuamos a nos beijar, passamos a noite fazendo amor, foi romântico, gostoso, selvagem, lindo demais.

Na manhã seguinte acordei me sentindo no céu, abraçado pelo amor da minha vida, pelo meu anjo da guarda. Quando a gente ama, qualquer bobagem se torna algo grandioso, fabuloso, nosso amor era coisa de novela, parecia não existir, parecia um sonho, não sei o que eu fiz para merecer isso, mas agradecia a Deus todas as noites por ter o colocado em minha vida.

Ficamos a manhã inteira juntinhos no quarto, fazendo planos para o futuro, fazendo amor, depois tomamos banho juntos como nos velhos tempos.

- Essa semana foi tão sem graça ter que tomar banho sozinho, já estou acostumado dividir o chuveiro com você...

- Eu também senti muita falta...

- É?... (Jogando água na minha cara).

- Pára... Hahaha...

- Parar?... Hahaha...

- Você quer me matar afogado?

- Quero te matar de amor...

- Então eu já morri por você há muito tempo...

- Olha o que você fez.

- O quê?

- Derrubou o sabonete...

- Pega...

- Hahaha... Pega você.

Saímos do banho, nos vestimos e almoçamos juntos, ha tempos não fazíamos isso.

Era um costume nosso ao sair do banho, um enxugar o outro, mas antes de se enxugar nós passávamos óleo pós-banho um no corpo do outro, eu usava óleo de amêndoas, já o Daniel gostava de óleo de maracujá, enquanto ele passava óleo em meu corpo eu recebia uma deliciosa massagem, despejando óleo no meu corpo e com seu corpo ele ia espalhando no meu.

- Daniel...

- Hum...

- Quero te levar pra conhecer o "Lar do céu".

- Quando?

- Hoje.

- Tudo bem.

O dia estava lindo, ensolarado, quase sem trânsito, mais lindo ainda estava o Daniel, fofo como sempre. Saímos de casa e seguimos para o abrigo das crianças, eu queria que o Daniel conhecesse o lugar onde eu me apaixonei pelas crianças que lá viviam e me propus a ajuda-las. Paramos na porta, na rua tinham crianças brincando com bola, pulando corda, algumas senhoras sentadas na calçada conversando, na porta do Lar do céu havia um caminhão retirando uma máquina de lavar roupa:

Uma  história de amor - escrito por SalémOnde histórias criam vida. Descubra agora