Noite Estragada

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Subimos para a pista de dança que tem lá em cima, dançamos muito, eu e a Antonieta não nos separavamos, até que um moço chamou ela pra dançar e eu resolvi descer e ficar no bar de baixo onde encontrei um senhor muito lindo... Charmoso... Sentado sozinho numa e única mesa que tinha lugar para eu sentar. Eu resolvi me aproximar...

- Posso sentar aqui?  - Falei com um sorriso para ser simpática.

- Claro, é uma honra. - Mal ele falou aquilo,  minhas bochechas coraram.

- Obrigada.  - Agradeci e sentei - Obrigada pelo elogio e pela gentileza.😊

- Agradece pagando uma rodada de tequila pra nós dois.

Esse cara é louco?! Bem,  não tem cara de psicopata,  então, levantei e comprei o que ele pediu.  Bebemos,  rimos,  ele mostrou alguns vídeos engraçados que ele estava vendo no seu celular até que eu senti um líquido gelado caindo em meu ombro esquerdo e escorrendo em meu decote até minha barriga.

- Porra PUTA! Não sabe segurar sua garrafa ou a vadia já está bêbada de mais? - Eu gritei mesmo quando vi quem é que jogou o Martini em mim.

- Para de ser fresca,  só foi Martini e não xixi.  - A PUTA da Carol responde com um sorriso, como se estivesse orgulhosa do que fez

- Olha sua vaca, eu sei que fizeste de propósito,  e espera que terá troco.

Ela ficou a rir com as suas amiguinhas e eu fui correndo para o banheiro. Tentei limpar aquela merdas com papel higiénico molhado,  até que saiu um pouco mas o cheiro continuava lá.
Minha vontade era de matar aquela vaca,  mas hoje ninguém vai estragar meu dia,  ainda bem que a Antonieta não viu isso se não estaríamos as pancadas com as ratazanas.

Saí do banheiro com a ideia de chamar um táxi e ir pra minha casa,  mas para a minha surpresa encontrei aquele galã na porta do lado de fora do banheiro femenino.

- Você está bem?  - Ele perguntou com uma cara de preocupado,  meu Deus como ele fica mais lindo assim.

- Estou sim, obrigada pela preocupação.

- Tom, meu nome é Tom.

- E o meu Alice...  Prazer.

- O prazer é todo meu.  Quer sair um pouco daqui?

- Quero, mas não com estranhos. - Essa deve ter doído e era pra doer.

- Ui, sei que estás stressada mas não precisa descontar nos outros...  Posso ficar com seu contacto?

- Pode... 8******84. Até a próxima.

De seguida saí dali sem se quer lhe dar tempo para passar seu contacto ou puxar papo. Eu estava envergonhada e queria ir pra casa tomar meu banho e dormir.
Subi para procurar a Antonieta, o que não foi tão difícil é ela já estava toda bêbada. Levei a para casa dela (eu tinha deixado carta de condução em casa) , joguei ela em sua cama e fui embora com seu carro e sua carteira. Quem sabe assim aprende a ser responsável.

ToMOnde histórias criam vida. Descubra agora