VINTE E SEIS

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Leonor
Eu tive uma grande sorte, não fui com a intensão de vê-la mas agora manterei longe de Carlos até casar com ele e fazê-la aparecer, simples. Estou deitada tomando sol em minha piscina quando o filho de Pierre que sempre achei muito gato apenas para pegar, aliás sua riqueza não se compara a de Carlos, ele tem uma grana boa. E hoje, iria começar a fazer com que se apaixone por mim, até que eu possa pegar seu dinheiro, depois ir dar meu golpe final em meu primo

-Vim ver Esther -Diz sério, coloco os olhos abaixo dos meus olhos encarando o rapaz debaixo acima

-Gabriela, Gaby já que está íntimo -Sorrio e levanto

-Para mim ainda é Esther, perdão dona Leonor mas... Não sei se o que diz é verdade -Gosto dele por sua decisão

-Mas é, ela é minha irmã, eu a perdi -Insisto e ele sorri mordendo o lábio inferior, levando-me a loucura

-Não sei ainda -Suspira -Posso vê-la?

-Vem -Seguro sua mão e o puxo, esqueci o detalhe, estou de biquíni

-Onde é o quarto dela mesmo? Posso ir só -Fala quando chegamos ao corredor

-Antes -O puxo até meu quarto -Sempre quis fazer isso com você -O beijo intensamente, ele retribui com certa urgência, talvez estava desejando desde que me viu

-Esther, quero vê-la -Murmura e o calo com mais beijos

***
Visto uma roupa, satisfeita, ele iria implorar por mais, e eu vou deixá-lo necessitando de mim, até destruir cada paz, ficarei com seu dinheiro sem que lhe reste um centavo, olho para o lado vendo ele sentado na cama, vestido apenas de calça, com as mãos na cabeça

-O que foi Kennedy? Se arrependeu? -Finjo inocência

-Sim... Quer dizer não... Sim... Não... Eu gostei, você foi maravilhosa, mas eu... Não devia... Amo Esther, Gabriela -Levanta e começa a vestir sua blusa

-Deve amar Esther... Gabriela não deveria amar se a conhecer -Destruir a imagem de Gaby não será má idéia

-Como assim -Agora é só plantar o veneno

-Cuido dela por ser minha irmã, e não devo contar nada -Faz uma carranca que daria mas o deixa sexy também

-Eu não acredito, agora diz, qual quarto dela? -Engulo seco e finjo medo

-Vizinho do meu, a esquerda -Sai disparado

Kennedy
Estava me sentindo culpado, havia dito que amava ela a pouco tempo e fui lá fiquei com a irmã dela. Foi a maior merda que já fiz, bato duas vezes na porta escutando um "entre"

-Oi -Sentada na cama, seria como nunca nem me olha, será que ela viu?

-O que foi? -Pergunto e seu olhar vai até mim

-Ainda pergunta? Sério mesmo? Eu não queria que você fizesse essa pergunta ridícula -Parece que eu já sábia o que era...

-Eu sei que fiz errado -Suspiro -Mas entenda eu só me deixei levar

-Se deixou levar? Essa é sua desculpa? Ouço gemidos e quando vejo está lá, a garota que se diz minha irmã em cima de você e você adorando

-Eu te amo, mas não resisti -Seu olhar de reprovação machuca mais

-E o seu amor? Onde ficou esse tempo? Quando se ama não existe esse tipo de desculpas, porque o amor é algo que deve estar a cima, não tenho direito de te cobrar nada, mas também não venha me cobrar que te chame de cunhado -Levanta e abre a porta -Pode por favor ir embora?

-Desculpa mesmo -É apenas o que eu digo antes de sair e a porta ser batida com força

Recomeçando Uma VidaOnde histórias criam vida. Descubra agora