Capítulo 14: Eu Amo Vocês

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Saímos do quarto e ele puxou minhas mãos até uma cozinha. E eu tenho que admitir, aquele apartamento era lindo. A cozinha era feito em tons brancos e pretos com cores escuras que combinou com o ambiente do lugar. A mesa cheia de comida, o que fez minha barriga dar um ronco e Gabriel riu em um riso contido, e eu fiquei um pimentão. Ele puxou a cadeira pra mim sentar  e depois que sentei, ele se senta ao meu lado. Comemos em silencio mas eu não parava de olha-lo. Seu rosto descontraído, seu lábio rosado e muito convidativo e a luz do sol entrando pela janela de vidro aberta iluminando o lugar, deixando Gabriel mais lindo. Suspiro igual a uma apaixonada. Mordo o lábio e percebo que ele olha pra mim com um sorriso.

-Não me olhe assim, eu posso te atacar sabia? - essa ideia passou sorrateiramente por minha mente, fazendo eu ficar vermelha, mas aí o momento morre

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-Não me olhe assim, eu posso te atacar sabia? - essa ideia passou sorrateiramente por minha mente, fazendo eu ficar vermelha, mas aí o momento morre.

-Olha os pombinhos aí. - aquele idiota que me prendeu entra e tira seu coldre, o jogando no sofá. Se senta na minha frente e eu o fuzilo com os olhos.

-Emma, esqueci de te dizer mas Pietro tem acesso livre a minha casa.

-Tudo bem, eu já estou indo. - mordo meu lábio suprimindo a raiva e me levanto.

-Não precisa sair bonitinha, eu só não entendo o gosto do meu irmão pra mulheres. Tenho que admitir você é bem gostosa, mas parece ser maluca. - esse cara diz na maior cara dura e sinto mais raiva ainda. Suspiro cansada e olho pra Gabriel, que encara o irmão com raiva.

-Vou ir por que tenho um compromisso hoje. Obrigado Gabriel, por ter me ajudado. - sorriu pra ele e volto ao seu quarto e sinto ele me seguindo.Cheguei em menos de três minutos e pego minha roupa. Entro no banheiro e troco de roupa lá, saio e Gabriel me olha fixamente.

-Eu te ligo de novo quando estiver bêbada. - brinco e ele da uma gargalhada fazendo eu rir junto.

-Sempre vou estar aqui. - ele passa a mão pela minha bochecha e vai aproximando nossos lábios. Nós nos aproximamos mas antes de nos beijar, escutamos um pigarreio e paramos. Olhamos pra porta e esta aquele quebra clima perfeito, idiota.

-Desculpa atrapalhar o clima, mas você não ia embora? - ele diz e Gabriel o encara com raiva, o que o faz revirar os olhos.

-Tudo bem Gabriel, eu preciso ir. Até mais. - dou um rápido selinho nele, o que o faz sorrir, e ele me acompanha até a porta.

Eu saio mais antes que eu possa dar um passo, ele puxa minha mão e me vira, fazendo eu bater no seu peito. Suspiro excitada. Abro a boca para falar algo mas ele me puxa pra um beijo avassalador, de tirar o folego. Ele pede passagem e eu cedo; gemo baixo com o contato das nossas línguas. Ficamos nos beijando até perdemos o folego, e assim que nos separamos suspiro buscando ar. Olho pra ele, que está sorrindo, e por instinto sorrio de volta. Dou um pequeno tchau com as mãos e saio do seu apartamento. Desço e chegando no apartamento vejo meu carro ali, dou de ombros e entro indo em casa; chego depois de 20 minutos.

Entro e vejo tudo limpo, sem sinal de nenhuma garrafa no chão. Está tudo arrumado. Suspiro lembrando do meu beijo com Gabriel e sigo até o banheiro, tomando uma ducha gelada só pra acordar direito. Saio do banheiro e troco de roupa. Coloco uma calça jeans escura, uma bota cano baixo, uma regata branca e um casaco. Vejo que lá fora vai estar frio e coloco meu cachecol, e vou a cozinha pegando o buque de lírios que comprei ontem. Volto ao meu carro e vou até o cemitério da cidade, caminho até o tumulo deles e me ajoelho, colocando o buque em cima do tumulo. Bufo com dor e culpa e encaro a lapide deles. Sento na frente e começo a falar.

-Sinto saudades de vocês, queria que ainda estivessem vivos, mas não foi pra isso que eu vim. - dou um pequeno sorriso. - Eu vou falar sobre o Gabriel Collins, e por incrível que pareça, estou me apaixonando por ele. Ele é gentil, divertido, apaixonante e lindo, tudo que ele tem eu amo, a cada minimo detalhe. Mas também estou com um problema com Leo, vocês sabiam que ele é apaixonado por mim? Mas é claro que sim,  vocês eram bem observadores, mas ao contrario de mim, sou apenas uma burra. Eu ainda tenho saudades e a dor ainda não diminuiu, espero que com o tempo, ela se cicatrize, mas eu estou feliz, e não precisam de preocupar. Muito obrigado por tudo, mas não precisam se preocupar. - me levanto e seco uma lagrima que saiu despercebida - Até mais pai, mãe. Eu amo vocês.



























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Eu espero que vocês tenham gostado do cap. Eu fiz com muito cuidado e eu liberei um minusculo pedaço dos pais da Emma. E o fato dela não contar a ninguém que eles morreram é porque ela sente vergonha pelo que fez e só com o tempo eu vou revelar.

Votem, comentem e compartilham. Até o  próximo cap!

Meu Cupido [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora