Meu Cupido [COMPLETO]

Capítulo 21: Esperei Por Isso, Não É?

Olho pra carta em minhas mãos. Abro agora ou não? Gabriel está dormindo em meu quarto e não quero. Acho que não vou abrir, pelo menos não agora. Volto para meu quarto mas antes vou para o banheiro. Estou sentindo algo estranho em mim, como se algo estivesse acabado de se consertar aqui dentro. Me olho no espelho e não veio mais as asas. Acho que não sou mais cupido. Apesar de estar triste, sinto que isso é melhor. Como poderia fazer pessoas se apaixonarem umas pelas outras se nem conseguia acreditar no amor? Agora eu tenho uma esperança, com Gabriel. Meu novo amor. Agora posso viver novamente, por que antes, eu tinha perdido a vida. Sempre acreditei no amor e ver meu namorado com minha ex-melhor amiga não foi a melhor das coisas.

-Emma? - ouço Gabriel me chamando.

-Sim? - me viro e ele fica preocupado quando vê que estou chorando. Nem tinha percebido isso.

-O quê houve amor? Está tudo bem? - choro mais ainda.

-Eu nunca estive mais feliz.

-Então por que está chorando? - ele me abraça preocupado e limpa minhas lágrimas.

-Por que eu tenho tudo que sempre quis. - o puxo para um beijo e decido esquecer de tudo. Quero focar apenas em nós. Apenas nós dois.

O levo até a cama sem separar nossos lábios e o deito. Fico em cima dele e separo nossas bocas, o olhando em seguida, quando me indireito, sentada em sua barriga. Ele tenta me beijar novamente, mas tampo sua boca. Sua cara confusa é muito fofa e rio baixinho.

-Agora, quero dar um presente a você. Por ter cuidado de mim e ter me buscado ontem. - ele acena e deita novamente, olhando cada coisa que faço.

Planto beijos em sua barriga conforme desço até sua calça. Sinto que algo está bem animado aqui em baixo. Chegando em sua calça, a abro e puxo para baixo, junto com sua cueca. Termino de tirar a calça e lentamente planto beijo no seu pau, e cada vez mais aumento a velocidade. Começo a chupa-lo e a cada segundo ele enlouquece mais. Sorrio e contínuo, mas seu celular toca. Ele fica bravo e desliga o celular rapidamente. Parece que alguém não quer ser interrompido. Continuo meu trabalho e deixo ele foder minha boca do jeito que quer. Ele pega velocidade e geme cada vez mais alto. Até que da um último gemido, e goza na minha boca. Engulo e vou para o banheiro escovar os dentes, enquanto Gabriel fica olhando para o teto e suspira pesado.

-Você sabe que não cuidei de você ontem para que eu recebesse isso, não é? - ele pergunta quando deio ao seu lado.

-Eu sei, mas eu queria te agradecer. Eu sei que exagero um pouco na bebida mas desde sempre, ela esteve ali. Depois que meus pais morreram, eu fiquei quase depressiva. Me culpava toda hora e de repente, a bebida estava ali. Me fazia esquecer de tudo, e eu a amo por isso.

-Mas agora você tem a mim. E não irei embora. - ele diz e meu coração aperta ao lembrar da carta.

-Eu sei e amo você por isso. - ele abre um sorriso imenso.

-Você me ama? - ele pergunta animado e rio.

-Mais do que achei ser possível.

-Eu te amo também mas queria que você falasse primeiro. - rio mais ainda e sorrio.

- Por que isso? - ele fica vermelho e fico curiosa.

-Tinha medo que se eu falasse primeiro, você fugiria de mim.

-Eu provavelmente faria isso. - ele ri e me abraça.

-Boba. - fecho os olhos e me deito em seu peito. Volto a dormir em instantes com seu carinho em minha cabeça.

* * *

Acordo ouvindo um telefone tocar no som de Ed Sheeran. É o meu, e com os olhos fechados, atendo. Ainda estou com muito sono.