A aula deu-se por fim e eu decidi ir para casa, estava cansado físico e emocionalmente. Josh ainda se reuniu com uma galera da universidade.
Subo arrastando meu corpo, queria muito um banho. Olho para o corredor que está vazio e algo me chama a atenção. Uma luz sai de baixo da porta de Helena. Ela está em casa!
Paro em frente a sua porta e respiro fundo. Não sei o que fazer. A chamo? Peço desculpa?
Coloco minha mochila no chão e bato suavemente na porta, como quem não quer ser escutado. Bato duas..nada! Estava quase desistindo. Bato pela terceira vez.
"Quem é?" A voz suave de Helena surge através da porta
Meu coração já saltava pela boca e minha mão já suava fria. O que eu faço?
Já vejo a maçaneta se mexer.
"Sou..eu.." Minha voz sai trêmula "Lucca"
"Vai embora"
"Será que a gente pode conversar?" Encosto minha testa na porta "Abre a porta por favor"
"Lucca, vai embora" Sua voz calma de indiferença me matava
Ela não iria abrir a porta..então entendi que aquela seria a melhor chance de conseguir me desculpar.
"Olha..eu sei que fui um babaca. A Julie não é nada pra mim e eu sei que não lhe devo satisfações. Sei que estou errado e de certa forma, você..também" Dou uma pausa esperando qualquer reação sua "Você me deixou naquele dia como se eu fosse um nada. Foi embora e me deixou ali sem nenhuma explicação"
A porta se abre revelando Helena vestindo uma camiseta enquanto secava seus cabelos com uma toalha.
"Desculpa se eu não tive tempo de te explicar que minha madrasta tinha sofrido um grave acidente e minha irmã mais nova estava precisando de mim"
Ela parou para me encarar..seus olhos estavam cobertos de raiva.
Eu estava sendo um babaca de novo! A madrasta dela estava morrendo e eu preocupado com a minha foda mal sucedida.
"Me desculpa de novo" Tento não fazer contato direto para não fazer besteira.
Ela me encarava impaciente. Eu só conseguia observar de relance, ela com aquela camiseta que mostrava seu corpo.
"Você está..linda" As palavras saíram involuntariamente pela minha boca.
Aquele olhar impaciente se mantém.
"Você é inacreditável"
Ela pareceria estar brava mas talvez ela também quisesse o mesmo que eu, afinal, ela poderia ter fechado a porta.
Me aproximo calmante esperando qualquer reação sua que pudesse me impedir. Nada. Olho diretamente em seus olhos, que não mais pareciam impacientes e sim de o que você está fazendo?
Minha mão vai em sua cintura e a outra eu seu cabelo. Beijo-a calmamente. Um beijo quente, lento e excitante. Ela de início não retribuiu mas suas mãos passeavam pelos meus cabelos. Nossas línguas e encontraram e rapidamente sua blusa já estava no chão.
Empurro ela contra a parede, aproveitando para tocar sua pele quente e macia.
"Você está..me matando" mordo sua orelha e ela acaricia meu membro que ainda estava coberto. Meu Deus!
Volto a beija-la e seguimos nos arrastando pela parede até que acidentalmente apagamos a luz
"Dizem que no escuro é mais gostoso" Ela tira minha blusa e passa mão pelo meu abdômen "Você tá de parabéns"
Sorrio.
"Que bom que gostou"
Ela segura minha mão e me leva até a sala onde a única iluminação é a vinda da janela.
Ela me faz sentar em uma das cadeiras e depois ela sobe em mim. Sua mão arranha as minhas costas. Ela dá um leve chupão em meu pescoço fazendo-me contorcer.
"Vamos fazer algo diferente" Diz da forma mais sensual possível enquanto movimenta lentamente seus quadris "Você vai gostar"
Ela dá uma leve mordida em meus lábios. Meu membro vibrava por dentro da calça.
"Você não pode se mexer. Só olhar. Nada de toque, beijos, nada..vamos ver quanto tempo você vai aguentar"
Ela estava tentando me torturar. Passo a mão por suas pernas, aproveitando os últimos momentos antes dela se levantar e colocar uma música lenta.
Enquanto as janelas conjuravam minha punição eterna, sua silhueta amaldiçoada dançava para mim, eu dizia que queria ver seus olhos mas ela estava me provocando, ela queria me deixar pedindo por mais, ela queria me ver em suas mãos, ela queria ficar por cima e me fazer de bobo, não é assim que funciona...
Ela volta a se sentar em mim e a tortura começa. Ela subia, descia, rebolava..não aguentava mais. Coloquei minhas mãos levemente em sua coxa.
"Sem toque, lembra?" Ela fala maliciosamente
"Eu não aguento mais"
Começo a beija-la e o resto das nossos roupas já estavam pelo chão. Ela coloca meu membro dentro dela.
"Isso é bom demais"
"Vai ficar melhor" Sussurra em meu ouvido
Ela começa a se mexer em uma lentidão torturante. Decido tomar controle da situação. Aumento a velocidade das estocadas e rapidamente chegamos ao êxtase juntos.
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Uma cafajeste
ChickLitEla sai com pessoas que ela não conhece só para esquecer. Ela é assim, pertence só a quem quer pertencer. Mas talvez ela só quisesse alguém que aquecesse seu coração, não sua cama.