Uma cafajeste

Capítulo 18 - Sonho erótico

Uma pena :-(  Vamos ter que compensar depois :-D

Lucca conseguiu me fazer rir apenas com esses "emojis".

Compensa com aquela sua amiguinha. Julie o nome dela, não é mesmo?
                                            Helena

Já sabe o nome dela? Acho que alguém está com ciúmes!
                                           Lucca

Jamais!
                                          Helena

Sem esperar sua resposta pego no sono.

"Você tem que me dizer o que você quer" Diz Lucca com o sorrisinho malicioso.

"Quero que você me foda" Falo já quase sem ar.

Ele introduziu um..depois dois dedos em mim. Meu coração já estava acelerado e eu estava extremamente excitada. Ele aumenta o ritmo e eu sinto o êxtase se aproximar.. Estou tão perto..tão perto..

Ele tira os dedos de dentro de mim.

"Para de me torturar"

"É horrível né? Estava tão perto e agora tão longe" Ele se aproxima do meu ouvindo "Imagina a sensação de eu estar dentro de você agora.."

Seus dedos fazem movimentos circulares no meu clitóris enquanto ele sussurra sacanagens no meu ouvido. De repente, eu já estava muito perto de novo. Meu corpo já estava trêmulo.

Um barulho estrondoso me faz acordar de meu doce sonho. Lexie me encarava da cozinha, ela tinha deixado algo cair. Percebo que minha mão está em meu sexo. Ai não! Eu estava me masturbando?

"Bom dia" Diz Lexie.

"Oi" Levanto com o meu típico mal humor matinal e vou para o banheiro fazer minhas higienes.

Sonho erótico com Lucca? Sério?

Volto para sala, onde Lexie já tinha posto a mesa do café da manhã.

"Onde você conseguiu essas roupas?"

Era um de meus pijamas. Ela já estava começando a invadir minha privacidade. Me pergunto se ela viu o meu showzinho matinal.

"No seu quarda roupa" Ela senta e começa a comer "Vou em casa pegar minhas coisas hoje"

"Ok"

Sento-me a sua frente e me sirvo de suco de laranja e bacon.

"Você deveria visitar Mônica. Ela sente sua falta" Ela fala desviando nossos olhares.

"Com certeza não"

"Heley você nunca fica com ela e ela sente isso. Ja pensou se ela tivesse morrido?"

Lexie realmente tinha razão. O que me lembra que seu acidente poderia ter sido um atentado.

"Vou visita-la hoje. Satisfeita?"

Conversamos sobre coisas aleatórias. Lexie tinha uma vida muito agitada para uma adolescente. Escola, aula de inglês, aula de francês..

"E sua faculdade de dança?" Ela pergunta mastigando o bacon.

"É só uma fez por semana. Meu primeiro dia foi ontem, então não tenho muita coisa a dizer"

"Gostou do seu professor?"

"Henrique? Ele parece ser um chato mal humorado"

Deixei Lexie faltar a escola hoje, ela precisava se organizar ainda.

Coloco um vestido branco florido e vou para o hospital visitar Mônica.

Aquele era um hospital caro. Nada que Mônica não pudesse pagar, afinal ela era rica.
Toda essa vida de glamour nunca foi pra mim. Nunca gostei desses ambientes, o máximo que eu frequentava eram eventos beneficentes.

"Olá Heley" Diz Mônica com um grande sorriso no rosto.

Mônica é uma mulher muito bonita, apesar de estar próxima dos quarenta anos, seus cabelos claros lhe dão uma aparência jovial.

"Oi, Mônica" Observo a enfermeira ajudando-lhe a se sentar "Bom te ver"

Era triste vê-la daquele jeito tão incapaz.

"Obrigado" Ela diz para a enfermeira que sai logo em seguida nos deixando a sós.

"O que devo a essa visita?"

"Lexie me disse que você gostaria de me ver"

"Ela estava certa, sabe Heley, eu quero conversar uma coisa com você" Ela dá uma pausa "Mas eu quero saber de você antes. Como está a sua vida"

Me aproximo mais da cama que ela estava.

"O mesmo de sempre. Teatro..Ah comecei minha faculdade de dança ontem"

"Que legal..E namorado?"

"Não tenho" Respondi, mesmo achando a pergunta indiscreta.

"Então vamos direto ao ponto Heley"

Aquele maldito apelido!

"Você pode me explicar o que é isso?" Ela pega uma imagem que estava na cabeceira e me entrega.

Era uma foto minha e de Lucca nos beijando no dia do parque.

"Você está pagando alguém para me seguir de novo?"

Ela tinha realmente passado dos limites. Eu sou independente, tenho minha casa. Não preciso de babá!

"Eu me preocupo com você!"

"Não Mônica! Você se preocupa com o seu nome!" Meu tom de voz sai áspero.

O sangue quente verve em minhas veias. Não acredito que vim até aqui.

"Se acalme Heley, voc.."

"Não me chame assim!" Falo a cortando "Nunca mais ouse me seguir ou me espionar!"

Saio do hospital às pressas, deixando Mônica sozinha. Não acredito que gastei meu tempo vindo até aqui para me reconciliar. Sou muito idiota mesmo.