Capítulo 2 - Lembranças

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Minhas lembranças voltavam para me assombrar, não conseguia dormir, estas malditas não me deixavam dormir. Aquela tragédia como pôde?
Eu e minha tripulação tivemos uma viagem até a lua era a última missão provavelmente ninguém soube ,Apollo 19-1, a tripulação era bastante experiente e eu era o Capitão como de costume.
A ida foi tranquila mas tivemos problemas lá na hora da volta, o tanque de combustível estava furado suspeitei que era algum tipo de sabotagem a tripulação era: Eu, Wilson, Edward e Jason. Wilson com 40 anos, Edward 36 e Jason 25. Antes de aterrissar na Lua deixei uma câmera de segurança por fora da nave gravando fui olhar a gravação estava sem filme. Mas que diabos eu havia colocado filme bem antes de me afastar da nave. Tive certeza que era sabotagem. Mas me responde quem é o maluco que iria se matar e matar a todos ? E por qual motivo?
Suspeitei de Jason, Eu e ele nunca fomos com a cara um do outro. Mas até para ele por que ele iria se matar? Ele é mais covarde que um rato!
Bom estancamos o buraco do vazamento com uma placa metálica e por sorte amarramos com um pano.
Recolhemos as devidas amostras tudo estava terminado, minha tripulação afastou um pouco da nave para ver se achava mais amostras de pedra da Lua. Foi quando meu rádio emitiu um som:
- David!!!!!! - ouvi um grito.
Mas que voz era essa??? Mas que diabos essa voz parecia com alguém que eu conhecia mas não era de Wilson, Edward e muito menos de Jason.
Neste momento houve uma chuva de meteoros quase perto da nave, todos os tripulantes fora atingidos pelo impacto enquanto uma pedra atingiu minha perna e simplesmente a quebrei.
Entrei na nave e voltei para casa.
Mas que diabos era aquela voz?????? Não entendi, não tinha mais ninguém ali.
Voltei para casa fiquei 3 meses de repouso em casa com minha linda esposa ainda pensando naquela voz estranha. Eu confesso que tenho medo de voltar lá pra cima.
Passei dias e meses pesquisando sobre algo relacionado, fui no meu setor no dia seguinte:
- Oi bom dia! - Disse eu.
- Olá bom dia. O que deseja? - perguntou a moça que aparentava um jeito simpático.
- Gostaria de falar com o patrão ele está?
- Sim. Aguarde um minuto por favor!
Um minuto???? Foram duas horas inteiras naquele lugar, quando ele chegou segurei minha raiva e lhe perguntei:
- Patrão podemos conversar?
- Tudo bem David. Vamos para minha sala. - Respondeu de um jeito estranho.
Quando chegamos sentei na poltrona. Macia! Quem dera quando eu envelhecesse ficar adormecendo nessa cadeira. A sala era toda rica, só faltava ser banhada a ouro o banheiro parecia espelho puro de tão humilde! Oras! Sujeito de classe média fica doido com uma casa dessas, que no caso era eu. Fiquei um tempo distraído olhando as belezas e estilos da decoração da sala. Quando ouvi:
- E então David? - perguntou.
- Ah sim! Preciso lhe pedir uma amostra das pedras da Lua que eu trouxe para cá! - pedi com entusiasmo.
- Para quê?
- Para nada. Quebrei minha perna por essas pedras, será que um miserável como eu não mereça pelo menos isto? - Respondi irritado.
- David queria muito poder lhe dar as devidas pedras, guardei-as em meu armário no dia seguinte elas haviam desaparecido.
- Hmmm... - Resmunguei com cara de desapontado.
- David não tive a chance de te perguntar... O que rolou lá em cima? Com a tripulação? Com a nave?
- Não sei! Estavam todos colhendo amostras quando ouvi uma voz estranha, choveu meteoros sobre nossas cabeças e apenas eu saí como sobrevivente dessa história com a perna ainda quebrada.
- David tenho de ser sincero com você a polícia não está acreditando nessa sua história sabe?
- MAS É A VERDADE! - dei um grito!
- Calma David! Olha não te contei, mas todas as pedras da Lua que todos os anos os astronautas traziam para cá sumiam da mesma forma!
Na hora abri meus olhos até não poder mais, me arrepiei, isso não é coisa para ateu ouvir, coisas sumindo do nada? tem coisa nessa tralha!
Fui para casa pensando em tudo isso e o que iria fazer no dia seguinte eu iria acordar as sete horas meu dia ia começar cedo novamente, pois minha perna já estava em condição de uso.

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