Viagem ao Centro da Galáxia

Capítulo 7 - Novo Mundo

              Houston desabando dos céus como uma estrela flamejante, será meu fim e de meus companheiros? Não enxergava mais nada, minha consciência estava indo embora, meus companheiros desesperados apavorados. Naquela hora só pensava em minha família, meu único bem da minha vida. Coitado de meus filhos irão ser filhos sem pai, Elizabeth será uma escrava do mundo. Imaginei meus últimos momentos com Elizabeth e minha consciência se foi por completo.
               Acordei depois de um dia terráqueo, minha tripulação estava adormecida, fiquei contente eu não estava morto.
                Levantei do chão da nave, fui fitar as janelas. Estavamos em um lugar escuro. Mas que planeta seria esse? Escuridão completa? As camadas de gases estariam impedindo as luzes solares de invadir o planeta? Rapidamente abri a porta com meu traje e fechei na mesma velocidade. Peguei uma amostra atmosférica, tinha oxigênio tinha vida sustentável. Vi um brilho em uma greta do lugar escuro, eu e minha tripulação nos encontramos trancados em algum lugar.
                  Braaan!! Barulho da porta abriu! Levantei minha arma de laser com as figuras que vi! Eram homens azuis com antenas e que tinha também barbatanas de peixe.
                 Me falaram uma língua estranha,  pareciam ser pacíficos, um deles aproximou-se de mim e com a antena encostou em minha cabeça. Senti um choque elétrico no meu pobre cérebro. Mas quando abri meus olhos o sujeito que encostou em mim dominou minha língua.
                - Saudações forma de vida baseada em carbono! - Disse ele. Parecia feliz.
                - Saudações!
                - o que vieste fazer aqui?
                - Estou em uma missão em nome de meu planeta! Venho em paz!
                - Se vieste em paz, seja bem vindo. Admiramos errantes das estrelas e estaremos felizes em poder ajudar você no que for para que um dia nossas espécies sejam perfeitas aliadas.
                  Na hora me deu um sentimento nostálgico aliança de espécies, até eu avistar sobre uma mesa, um livro com muitas páginas.
                 - Você poderia ler esse livro para mim? - Pedi
                - Como devo te chamar forma de vida?  - Disse ele
                - David Humen.
                - Pois bem David Humen, irei ler somente o início pois estamos em guerra.
                - Tudo bem! - Disse eu.
                - Deus criou tudo os céus e a terra...
               As primeiras palavras do livro me chocaram eles tinham fé em um mesmo Deus?  Não era necessariamente a Bíblia terráquea mas falava do mesmo Deus. Naquele momento comecei a reavaliar se eu era realmente ateu.
                Boooom! O barulho era de arrebentar o tímpano, estavam em guerra abriram as portas da sala em que nos estávamos. Quando vi aquela civilização, planeta tão lindo, sem poluição, chão não era asfalto era grama viva. Cheiro tão bom o ar da cidade cheirava menta. Mas o cheiro acabou-se interrompido com o cheiro da pólvora das bombas.
                 Chovia, Chovia, oh chuva de
Metais de pólvora que se ascendiam e seus brilhos tão mortais se expandiam sobre os edifícios causando destruição.
                  Os cidadãos gritavam, crianças berrando,  naquele momento percebi que éramos muito mais parecidos do que aparentavam. Todos tinham familia e na terra as guerras destruía as famílias e lares. Família... Elizabeth, Michael e Jennifer.
                   Eu não sabia o que fazer, não queria assistir aquele pesadelo.
Um monte de imagens passaram em minha mente sobre as guerras da terra. Comecei a chorar... O universo é um lugar tão mau assim?  Cheio de perigos, sua vida acaba em um piscar de olhos.
                 Trabalhei  seis anos em engenharia bélica, resolvi ajudar na guerra para defender aquela sofrida cidade, cansei de ver a destruição na frente dos meus olhos e não fazer nada. Nunca mais vou paralisar perante a morte, irei lutar até o fim pelos meus companheiros de viagem e pela minha família e agora por Elizabeth-1.