No dia seguinte, estava eu lá dentro da nave, mas como fui parar ali? Lembrei que saí sem despedir de Elizabeth, senão eu não conseguiria ir.
Ouvi um som realmente irritante:
- Preparar lançamento! 5,4,3,2...1. Lançar!
Sabe quando sua vida passa pelos seus olhos? Bom naquele momento , eu estava pensando em Elizabeth e meus filhos, e confesso desabou uma lágrima de meus olhos.
A tripulação já mexendo e calculando latitude e longitude em uma tela que havia na nave, aparentavam ser realmente experientes.
Quando saímos de órbita, olhei pela janela e esqueci como era bom ver aquele céu negro. Imagina uma noite com milhares de estrelas no céu, lindo não é? Uma maravilha da natureza.
Dessa vez foi diferente em vez da nave demorar dezesseis horas para se afastar da Terra a velocidade foi multiplicada por um milhão, afastou se em exatamente cinco segundos. Quando me dei conta já estava lá eu passando perto dos anéis de saturno, perfeição, é muito melhor do que ver na imagem na internet.
Quando saíamos do sistema solar a saudade de minha família voltava, por que o dever sempre fica em cima do amor?
Enquanto estava eu lá em meio as minhas dores, a nave deu uma balançada e tremeu que nem um terremoto. O que estava acontecendo? Um cometa que passava passou de raspão na traseira da nave e a tripulação nem percebeu, por que o destino só me traz gente assim?
Começou a dar erro no sistema de navegação, sem ele não conseguiríamos viajar, abri a caixa de energia localizada no porão da nave. O ar daquele lugar tinha escapado coloquei uma roupa e fechei a porta do porão! Eu mereço... Viu!
Abri a caixa de força o fio que alimentava o sistema de navegação estava violado. Desliguei a chave de força da nave, um apagão, tive que fazer isso já que cada fio daquele ali tinha uma tensão elétrica de trinta mil volts. Coisa demais para um humano! Liguei novamente a chave e voltei para a sala com a tripulação me olhando com cara de menino quando desobedece os pais. Eu não disse nada só pedi para que continuassem a monitorar o percurso.
Uma hora passamos por uma estrela de nêutrons, sabe essa estrela é uma das maravilhas do universo, depois da super nova e do buraco negro. A Estrela de nêutrons lança rajadas de raios solares em uma distância de 10 milhões de anos luz , essas rajadas mede em média cinquenta mil de graus Celsius. A nave não aguentaria aquilo, pedi para que a tripulação desviasse a rota por um trajeto mais seguro.
A nave atingiu uma distância de 2 milhões de anos luz e lá estava eu pensando no que iria fazer quando chegasse no centro da galáxia, foi quando um barulho estrondoso acertou meu ouvido. Pang! Pang! Mas o quê? Não podia ser isso que eu pensava.
- Capitão estamos com problemas! O tanque de combustível está quase vazio! - Disse Bob.
Me perguntei como aquilo acontecera, mas durante o impacto de raspão do cometa atingiu o tanque de combustível era o que me faltava.
- O que faremos Capitão? - Disse John.
Pensei um pouco o que iria fazer, tínhamos um traje com oxigênio contado exatamente para sete dias.
- Aterrise em um planeta que aparenta ter água! Ative um sensor de temperatura e identifique a temperatura do planeta.
A nova Houstoun 565 funciona com hidrogênio em seu tanque por meio de processos la dentro que permite a fissão nuclear e fusão nuclear, fornece energia para a nave e me fizeram o favor de perder o parte do hidrogênio. Portanto se nós achassemos um planeta com água consequentemente achariamos hidrogênio, claro no espaço tem mas nele o hidrogênio fica disperso.
A nave parou de funcionar os motores desligaram, advinha? O combustível acabou!
Por sorte entramos em órbita de um planeta chamado Hiro-5, um possível planeta que a poderia ter água.
Entramos na órbita do planeta e estávamos descendo feito um meteoro quebrando a barreira do som, pedi para Jessie ajustar a ponta da nave senão virariamos assados lá em cima a temperatura no exterior da nave chegava a mil graus.
A nave foi caindo e caiu perto de um lugar macio, não sabia o que podia ser, haveria de ser uma árvore, uma espécie da gosma espacial. Algo novo foi na minha curiosidade. Mas tínhamos que ficar na nave em um período de cinco horas terráqueas, para a porta destravar, realmente eu não tinha a chave.
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Viagem ao Centro da Galáxia
Science FictionVocê já se perguntou o que tem no Centro da Galáxia? David Humen é o Capitão de uma nave chamada Houston 565 , que junto com sua tripulação irá vivenciar aventuras perigosas e descobertas científicas e não ficará fora de descobrir os segredos mais s...