Capítulo 9: Perigo! Centro da Galáxia!

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Estávamos viajando a dois bilhões de anos luz por segundo e sim lá estava me aproximei do Centro da Galáxia, nossa via lactea. O Centro da Galáxia é formado por um buraco negro super massivo, segundo cientistas este buraco negro é a fusão de outros e assim formam a galáxia.
Imagine aquele primeiro buraco negro o sufoco que passamos, esse era dez mil vezes pior. Mal chegamos no Centro e sua gravidade atrativa já nos puxava, a luz não foi porque não estava perto o suficiente do núcleo. Eu e minha tripulação estavamos cerca de 15 bilhões de anos luz do núcleo.
Aquele fenômeno era tão perfeito, nunca vi imagem igual. Imagine uma luz tomar forma física era assim que eu estava pensando sobre o núcleo. Mas eu estava preocupado a nave já não aguentava a atração.
Estávamos sendo puxados por aquele monstro da natureza, chegamos a distância de seis bilhões de anos luz do núcleo e nossa energia encontrou-se devorada.
Se você é bom em matemática, sem energia movíamos a um bilhão de anos luz por segundo, se calcular demoramos seis segundos para chegar ao núcleo.
Durante essa dificuldade minha tripulação gritava:
- Capitão!!!!!! O que iremos fazer???? - Disse John.
- NÃO TEM COMO A GENTE FAZER NADA NÃO TEMOS ENERGIA. - gritou Bob.
Jessie chorava naqueles seis segundos, bom acho que estavamos todos em frente a nossa morte. Confesso senti medo, olhei para todos e eles viram que eu também temia e eu logo lhes disse:
- Pessoal não temam! Estamos juntos até o fim!
Ninguém retrucou mais nada, fomos devorados sem piedade pelo núcleo da nossa galáxia.
Quando entramos naquele lugar, estava tudo branco não tinha um mísero ponto escuro no meio do branco. Jessie havia deixado a porta destrancada e segundo meus sensores estávamos viajando a quinhentos bilhões de anos luz por segundo, e percebi que cada vez mais me afastava de casa.
Com a porta destrancada, esta abriu-se pela velocidade de nossa viagem, fui puxado para fora da nave juntamente com minha tripulação. Minha consciência foi se embora também.
Estava vivo quando acordei e respirava, como aquilo era possível??? No espaço haver oxigênio em abundância??? Estava em um lugar parecido como uma biblioteca sem chão com livros gigantes nas prateleiras, levitei ao tentar abrir um deles, mas quando abri, fiquei chocado.
Eu vi eu mesmo na missão de Apolo 19-1, vi a chuva de meteoros novamente indo a desabar sobre meus falecidos companheiros. Mas tentei mudar o destino dessa vez, eu ainda estava com o transmissor no bolso, eu lembrava a frequência dos comunicadores eram de cinco mega hertz, ajustei para essa faixa e me chamei:
- David!!!!!!!
Quando gritei lembrei daquela voz familiar, sim era minha própria voz. Quando entrei no núcleo da Galáxia ela distorceu o tempo todo era como se o tempo fosse organizado em um só lugar e você pudesse acessa-lo. Mas como tudo aquilo era possível?
Eu estava na quarta dimensão que adquiriu forma física dentro do monstro da via lactea. Podia ver tudo o tempo o espaço.
Abri mais um livro vi minha esposa e meus filhos conversando:
- Mãe sinto falta do papai! - Disse Jennifer.
- Eu também minha filha. - Disse Elizabeth.
Os três se deram um abraço e começaram a chorar e confesso que eu também chorei, sentia tanta falta dos beijos e abraços de minha família.
Agora estava eu lá perdido na dimensão do tempo, uma voz parecia me chamar no fim do túnel:
- D-D-David... - Chamou a voz.
- Quem é você?
- E-Eu sou tudo...
Me arrepiei não acreditava que podia ser isso, perguntei novamente:
- QUEM É VOCÊ? - Perguntei gritando.
- D-David... Eu... Sou... D... Deus!
Não tive nem tempo para pensar sobre aquilo, fui levado até minha nave juntamente com minha tripulação que estavam adormecidos. Não sabia aonde estavam, só sei que estavam de volta e isso era o que importava... Fomos repelidos para fora do buraco negro rei, tirei uma foto fora do campo de atração da luz, e agora estávamos a caminho de casa. Estou voltando Elizabeth...!



Viagem ao Centro da GaláxiaOnde histórias criam vida. Descubra agora