Capítulo 8 - Minha aliança

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Os ataques não paravam, as aeronaves não cessavam com as bombas, mal sabia eu quem era os inimigos. Minha tripulação havia saído da nave e foi ao meu encontro. Estava lá eu no laboratório oficial de armas de Elizabeth-1 no preparo de armas bélicas. Foi quando Jessie chegou-se a mim juntamente com John e Bob:
- Capitão, o que está fazendo?
- Perguntou Jessie.
- Estou fabricando uma bomba nuclear!
- Para quê? Não temos um objetivo?!
- Sim! Meu objetivo é ajudar este planeta! Essa agora é minha prioridade!
- Você está louco???
- Hmmm... - Resmungou John.
- Você não entenderia Jessie.
- Não entenderia o quê? Que você está louco? Isto eu já entendi.
- Capitão compreendo o que você viu aqui, guerras, crianças, famílias se desvaindo... Mas por que se apegou tanto a estas pessoas? - Perguntou John.
- John... Metade de minha vida inteira passei no espaço longe de minha família, fico uns anos sem ver meus filhos e minha mulher, agora me responda e estas pessoas? Nunca mais irão ver seus entes queridos! - Respondi
- Quanta bobagem! - Exclamou Bob
- Tudo bem... Mas se a missão falhar não será culpa minha. - Disse John
Jessie não concordou, mas não disse nada deixou como as coisas estavam.
Acabei a bomba juntei urânio suficiente para destruir metade de um planeta, segundo meu amigo alienígena, os inimigos de Elizabeth-1 habitavam num sistema solar próximo, cerca de 20 milhões de anos luz eram criaturas nojentas cujo os dias de seu planeta estavam contados e queria dominar Elizabeth-1.
Houston 565 foi totalmente reparada e foram implementadas mais recursos sobre ela, que mal eu sabia como funcionava. Eu e minha tripulação iria dar uma visitinha ao planeta inimigo, Oryon-36.
Preparei a decolagem a nave ficou dois milhões de vezes mais rápida. Duvido não chegar ao Centro da Galáxia com Houston agora.
Cheguei em menos de três minutos no sistema do planeta inimigo. Ativei a ferramenta de camuflagem que meus aliados me privilegiaram de usar. Entrei rapidamente no planeta. Planeta mais mal tratado que aquele não tinha, quando entrei em sua órbita era como se o planeta estivesse pedindo minha ajuda.
O planeta noventa e nove por cento dele era lixo enquanto o um por cento era a cidade inimiga.
Desativei a camuflagem não demorou muito para me detectarem, abri o compartimento da nave, e deixei a rosa explosiva cair. Oh rosa radioativa brilhou sobre a cidade de Oryon-36. Pensei que havia usado urânio suficiente para destruir metade do planeta, mas o urânio que meus aliados fora mais potente, a rosa brilhou sobre o planeta todo. Quando estava deixando a órbita do planeta mal tratado, este me jogou para fora caridosamente como se estivesse me agradecendo. Não sei se foi uma simples coincidência, acho que eu estava imaginando coisas.
Recebi uma transmissão de rádio de meus aliados logo após sair da órbita do planeta inimigo:
- David Humen... Este nome será lembrado e será passado de gerações para gerações, o nome do herói do nosso Império. Obrigado meu amigo!
- Não há de quê! A propósito qual é seu nome?
- Meu nome é Yuoski!
- Foi um prazer Yuoski! Quem sabe um dia nos encontremos novamente.
Após desligar o transmissor, fiquei pensando em Yuoski, como um alienígena pode ser tão gentil com outra espécie? Nos humanos mal respeitamos nossos irmãos de cor diferente , será que estaríamos preparados para esse tipo de relação? Talvez na geração seguinte a raça humana irá evoluir e assim teremos uma visão mais ampla do universo.
Houston continuava seu trajeto exalando potência como nunca, dessa vez minha tripulação estava confiante. Passara-se oito meses desde que abandonamos a órbita da terra espero que eu chegue a tempo. Me espere Elizabeth...!


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