Viagem ao Centro da Galáxia

Capítulo 6 - Relatividade Distorcida

              Fora do planeta manchado chamado Hiro, voltei a navegar novamente sobre o vácuo da escuridão, um mês terráqueo se passara e lá estava eu com minha tripulação ainda tentando ir ao Centro da Galáxia.
               Viajar no espaço é uma coisa muito difícil, nele você encontra muitos perigos que não permite deixar você vivo depois de vê-los.
                No meio da viagem quando tudo se manteve tão bem e tão fluido como um gentil bater de asas de uma pomba, a nave estremeceu novamente, coitada apanhou tanto nessa viagem que estava toda emendada. Fui ver o que estava acontecendo e temo o que vi.
                 Eu já lhes tinha dito sobre a relatividade, existe uma fenômeno que acontece no universo que a relatividade do tempo é distorcida, senhores eu estava cara-a-cara com um buraco negro.
                  O buraco negro é formado a partir da morte de uma estrela, quando acaba seu combustível, a estrela fica negra e triste, sem seu brilho reluzente. Logo,  logo ela distorce a gravidade e o tempo e por isso tem a capacidade de atrair para si e devorar o que estiver em seu caminho. O buraco negro que já foi uma estrela é capaz de "assasinar" outra estrela puxando o "brilho" da outra até esta virar outro buraco de verme.
                Pois bem, lá estava eu com esse monstro da natureza em minha reta, a luz acabou-se, sugada,  pelo infeliz. John, Bob e Jessie se apavoraram...
                - Quietos!! Essa nave foi projetada para suportar isto! Não temam meus amigos! Estamos juntos! - Disse eu passando confiança aos meus companheiros de viagem.
               Para ser sincero eu estava com medo, não de morrer, mas de perder minha família. Tento ser forte pelas pessoas, mas quem está sendo forte por mim?!
                Sugado, estavamos viajando numa velocidade em um nível muito superior que a da luz, lá dentro não acreditei no que vi e no que ouvi.
                "- Papai me ajuda a levantar. - Disse Michael quando pequeno"
                Como essa voz veio parar ali dentro?  Não tinha como explicar isto! Percebi meus parceiros atormentados para onde meus olhos também fitavam, estariam vendo meu filho? Não!  Estão vendo outra coisa.
                Fora as palavras de meu filho naquele túnel dentro do buraco infeliz, la dentro era uma maravilha da natureza, imagine-se mergulhar em um mar de fogos de artifícios, se você puder imaginar isto, parabéns meu amigo você está dentro de um buraco negro do espaço sideral.
                As coisas que vi em minha aventura, é coisa de ateu ver e se converter. Muitas coisas inexplicáveis o universo se expandindo no infinitivo como pode ser tudo tão perfeito assim?!
                Depois da maravilha saímos do buraco negro e como estávamos sem energia por causa do campo gravitacional do buraco negro, a nave tomava rumo a um planeta cujo dei nome de Elizabeth-1, sentia tanta falta de minha esposa que não esquecia ela. E com tudo isso lá se vai Houston 565 enfrentar mais uma queda em outro planeta cujo nomei-o com nome de minha esposa. Desconheço a temperatura dele,  desconheço sua superfície agora estamos descendo em toda velocidade, nunca acreditei em Deus mas ponho tudo nas mãos Dele nessa hora.