Capítulo 8 - Isabelly

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Não  consigo acreditar que ele está me pedindo em casamento.

Apenas olho para ele sem palavras.

Sei que todos estão nos observando agora, mas nenhum som sia da minha boca. Eu não consigo formar nenhum palavra.

—Gabriel...

—Isabelly.

Quando ele diz meu nome assim é como se fosse a melhor musica que já escutei.

—Eu aceito.

Ele sorri.

Não tinha como haver outra resposta.

Eu amo esse homem mais que tudo.

Ele se levanta e segura minhas duas mãos e  se aproxima de mim.

—Eu amo você. —Ele diz.

—Eu tambem te amo.

Então ele me beija e eu escuto uma salva de palmas ao nosso redor.

Quando nos afastamos ele sorri.

—Povo de Ariem. —Ele diz em alto e bom som. —Apresento-lhes sua futura rainha, Duquesa Isabelly de Kannenberg.

Somo todos aplaudidos e eu sorrio, mas assim que olho na direção em que minha mãe se encontra me arrependo na mesma hora.

Ela me olha como um sorrisinho que eu não gostei nenhum pouco. Desvio o olhar e vou conversar com outras pessoas.

—Que surpresa mais agradavel, querida. — A rainha Anne diz.

—Obrigada, majestade, confesso que tambem fiquei bastante surpresa com o pedido.

—Você não sabia?

—Não.

—Decide fazer uma surpresa, mãe. O que achou?

—Que foi incrivel meu filho, você será uma otima rainha, Isabelly.

—É uma honra ouvir isso de outra rainha.

Ela sorri.

—Isabelly, minha filha, creio que temos algumas coisas para conversar. Não é? —Minha mãe aparece de repente, no meio da conversa.

—Pode ir Isabelly. — A rainha Anne diz. — Eu apenas engulo em seco e peço para que a minha mãe me acompanhe.

Começamos a andar pelo salão, estou levando-a para o meu escritório.

Durante o percurso não trocamos uma única palavra.

Mas eu sabia que ela só estava esperando uma oportunidade de para falar.

E assim que entramos na minha sala e eu fecho a porta essa oportunidade aparece.

—Tenho que admitir que a sua ideia de fugir de casa e vir para cá foi muito inteligente. — Ela diz enquanto observa o comodo.

—Eu não estou aqui por causa do seu plano idiota.

—Não? Então por que veio pra cá? Por que todo esse tempo desaparecida sem dar um único aviso de onde você poderia estar.

—Por que eu não quero que você me trate como seu eu fosse um premio para quem tiver mais dinheiro. — Eu grito.

—Não seja burra, Isabelly, sou sua mae e só quero o seu bem.

—A senhora acha que está fazendo o meu bem desse jeito, mas não está.

—Chega dessa conversa, Isabelly. Quero saber se você vai cumprir o plano.

—Pode tirar o cavalinho da chuva, mãe, por que eu não vou participar desse plano ridículo que você inventou.

—É só isso que tem a me dizer, Isabelly? Que não vai colaborar com o que eu planejei cuidadosamente no casamento da Princesa Nicolly?

—Sim,  é exatamente isso que estou lhe dizendo. Eu não vou fazer nada.

Eu encaro e enfrento minha mãe de frente. Chega de participar dos joguinhos dela. Eu cansei de ser somente uma marionete em suas mãos. Por causa disso já me dei muito mal.

—Então está certo, Isabelly, mas eu acho que o rei Gabriel não ficaria nada feliz se soubesse de um dos seus segredinhos.

Eu paraliso.

Ela não ousaria, ou ousaria?

—Você não teria coragm...

—Quer apostar que tenho? Não brinque comigo, Isabelly.

—Eu nem sei onde a criança está! Simplesmente porque você me mandou abandoná-la no momento em que nasceu. — Tento segurar o choro, mas é impossível.

—Eu não queria aquela criança bastarda dentro da minha casa.

Há 5 anos me apaixonei por um plebeu, mas minha mãe não via com bons olhos essa união e fez de tudo para nos separarmos. E ela conseguiu. Leonardo foi embora e nunca mais me deu notícia. Ele foi embora sem saber que eu esperava um filho dele.

Assim que minha mãe soube que eu estava grávida, me mandou tirar o bebê, mas eu não consegui matar o meu filho.

Então depois que ela nasceu, minha mãe sumiu com ela, me deixando totalmente perdida.

—Eu conto para o rei Gabriel que você tem um filho e que ainda mantêm contato com o pai da criança e está planejando um ataque contra ele.

—Você não teria coragem....

—Quer pagar pra ver? — Ela ergue uma sombrancelha. — Então, Isabelly, você vai ou não vai matar o rei Gabriel?

Escolhas (Livro 3) |HIATUS|Onde histórias criam vida. Descubra agora