Cap I: Cor, o ato de viver

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Horas passadas neste cenário branco e a cabeça de Alex não descansava, sempre tentava ao máximo ter ideias dentro de sua cabecinha que ficassem de acordo com o que ele queria. Ao imaginar todo o fundo brilhante e vivente criado por Alex, este ganha mais um brilho em seus olhos cianos. Sua corda, ao qual não cessava de pulsar a cada ideia da impressionante cabeça a qual esta ligada. Para a imaginação de Alex, tudo era perfeito e não podia estar melhor!

Porem, algo mexia com a mesma cabeça criativa de Alex... algo que surgiu como se fosse mais uma ideia de Alex, ao qual se embaralhou com seu cenário perfeito, mas mesmo assim crescia com mais duvidas a lhe alimentar...

- O mundo que aqui imagino é perfeito para mim, mas...

Alex então para e olha para branco listrado de prata que é o cenário de cordas a frente do mesmo...

- Do que isso irá adiantar, se vivo a plena realidade em branco?

Alex então parou para pensar, pois essa pergunta realmente foi destruindo a perfeição que era sua criação imaginária. Porem, num tremelique que sua corda fez, ao tanto que pareceu uma corda bamba, sendo mais uma vez atravessada pelas pernas da ideia brilhante que acabara de ter. Olhou para cima, onde sua corda - ou pelo menos, até onde podia se ver da mesma - e então virou rapidamente os olhos à sua corda. Logo, percebeu-se o que podia tentar fazer, e agarrou a ideia em um abraço tão forte, que por fora Alex tinha dado um sorriso meigo. Então Alex sentou-se, fechou seus olhos, e tentou se concentrar nesta mesma ideia. Sua fé era tão grande, mas tão grande que sua corda brilhou intensamente, e o céu mudou de cor! E ficou ali, freneticamente mudando de cor. A ideia de Alex, por meio da fé em si mesmo, tornou-se a mais linda realidade possível. Então Alex pensou:

- Acho que tenho que por uma só cor nesse céu... - Disse Alex, pensativo e olhando pra sua corda. De repente, fecha os olhos e pensa:

-Minha corda é ciano, certo? Ela se parece com uma cor, ao qual eu não me lembro direito... Pensa, Alex, pensa!

E o céu parou com sua agitação e se fez em uma cor apenas...

-Lembrei! A cor é Azul!

E então o garoto abriu os olhos, só para ver a cor azul brilhando no céu. Essa cor, que trazia calma e tranquilidade para o ingênuo garoto, ainda não revelava a origem de todas as cordas de prata...

-Porem... acho que só o céu azul e o chão ainda branco... ainda não está certo. - Disse Alex, reconstruindo seu cenário perfeito em sua cabeça, só para transmiti-lo no lugar do branco em sua visão... Então fechou os olhos, e se concentrando mais uma vez, pensou:

-A cor ciano não se parece apenas com o azul... Eu sei que ainda sim tem uma outra cor participando dessa brincadeira. Ah! Acho que já sei o nome...

E então, mais uma vez, a corda estava em brilho intenso, e Alex conseguiu ver em seus pés, que havia pequenos fios crescendo sobre o chão que pisava. Alex abriu os olhos, apenas para ver que em seu chão perfeito, havia fios bem finos de uma cor. Alex, sorrindo bem feliz, disse:

- Eu já sabia que o Verde também era uma cor bem bonita...

E mais uma vez, a corda de Alex treme e o mesmo tem uma ideia que o deixa de olhos arregalados! Alex, ansioso para executa-la, fecha os olhos e se concentra em sua ideia esplendida. Ao abrir os olhos, nada muda, o cenário está do mesmo jeito que este o encontrou. Céu azul, chão com fios de cor verde, e cordas de cor prata.

-Como assim? Eu acreditei que ia dar certo, porque as cordas não mudam de cor?

E então Alex continua andando, desta vez investigando as mesmas cordas pratas. Olhando elas pelos lados, por baixo, investigando de todos os jeitos possíveis enquanto andava de encontro a algo que não saberia o que era. Mal saberia ele a esta hora, que estas cordas tem uma peculiaridade que deixaria qualquer um maravilhado ao ver sua "metamorfose"...





The Scenary of Living Dolls among Silver RopesOnde histórias criam vida. Descubra agora