No dia seguinte, a vila voltava a funcionar, porem as pessoas iam e vinham com medo, medo de que as próximas arvores mortíferas sejam elas mesmas. Era um dia chuvoso e silencioso, para todos sem exceção. Até para as pessoas mais brincalhonas e felizes, o dia era cinza. Era o primeiro luto que existiu na Vila das Cordas Radiantes, que naquele dia se tornaram Cordas Angustiadas.
Alex estava em seu quarto, deitado. Não conseguia dormir, não conseguia levantar, tudo que pensava era nos fatos que aconteceram desde sua volta da Floresta do Explorador. Era muita coisa para Alex assimilar. O que aconteceu para um humano virar uma arvore? Adam... Quais eram suas intenções? O que é o ciclo da vida e morte? Por que logo uma pessoa específica? E Rose... Ela sabe a verdade. Por que ela continua procurando por explicações? Por que ela teve que esconde-la? Qual a tão temida verdade que jaz naquele livro? A cada pergunta respondida de Alex, duas mais perguntas vinham, e sendo respondidas, vinham mais quatro... Alex estava em seu estado mais confuso. O único objetivo de Alex naquela hora foi pensar numa resposta-chave para tudo... Mas nada parecia tão claro, ou tão perfeito...
- Alex? Você ta acordado? - Perguntou Thais, do outro lado da porta.
- Sim. Diga o que quer.
- Enfim, o jantar de hoje vai ter mais 3 hóspedes. Suas primas Katheryn e Elise vão vir hoje.
- Fico impressionado que alguém queira sair de casa hoje. - Disse Alex.
E então Alex ficou pensando até a noite chegar. Ignorou chamadas de celular de Rob, de Ary, Issac, Clay, ou até mesmo as chamadas de Alice. Só ficou na sua, pensando. Até que a noite chegou e Alex foi jantar.
- Ah, boa noite Alex. As duas acabaram de chegar... ou melhor, as três...
- Três?
E então as duas primas se mostraram, uma de corda Marrom e outra de corda Lilás. Havia uma criança junto com elas, que também tinha corda Lilás.
- Ah, se não são Kate e Elise! Tenho prazer em revê-las! - Disse Alex, feliz em vê-las.
- O prazer é todo nosso, Alex~ - Disse Kate, da corda marrom.
- É sempre muito bom te ver, priminho! Já conhece May? - Disse Elise, apresentando a criança junto com ela.
- May deve ser essa criança, né?
- Sim! Ela é minha filha...
- Gente, como ela é fofa! - Disse Alex, com um sorriso.
- ...Mãe... quem é ele? - Disse May, se escondendo atrás da mãe.
- Ele é seu primo, Alexander, ao qual eu te falei antes...
- Pr-primo Alex?
Primo Alex... um apelido ao qual podia aderir... Ao ver o sorriso da criança ao dizer isso, parecia que no mundo todos os problemas acabaram quando ouviu isso.
- Sim, sou eu. Primo Alex. - Disse Alex, radiante.
E então todos jantaram. Thais, dessa vez com a ajuda de Cat, fizeram um banquete. Tão grande que parecia a ceia de natal, ao qual tiveram dias antes...
Kate era uma grande fã de musica, sabia tocar vários instrumentos, mas ela também era conhecedora da arte visual... Ela era realmente uma artista. E Elise era conhecedora de varias coisas do mundo atual... Era também uma pessoa gentil e muito amigável. E o que dizer de May? Ela era muito fofa, herdou a gentileza da mãe, e ela e Alex brincaram por horas...
- Mas vocês sabiam porque viemos aqui, né? - Disse Elise.
- Eu não! - Disse Cat.
- Ver vocês não precisa de motivo~ - Disse Alex.
- Eu sei. - Disse Andrew Carl ao voltar em casa.
- Ah, oi pai! Você voltou!
- Amanhã é dia 31 de Dezembro, ultimo dia deste ano 1.
- Uma coisa que eu não sei é porque esse ano é o 1 e não o 0. - Disse Cat.
- Disso, Isaac deve saber. - Disse Alex.
E todos terminaram de jantar e foram dormir. Alex estava se sentindo muito melhor, e aqueles problemas já pararam de o atormentar. E então ele chegou a uma conclusão sensata. Todos os problemas vão parar de te atormentar se você passar um tempo com quem ama. E era isso que Alex quer fazer amanhã. Passar um tempo com quem ama.
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The Scenary of Living Dolls among Silver Ropes
FantasyMeu primeiro livro, espero q gostem :3 Este livro simplesmente conta as aventuras de Alexander, ou simplesmente Alex, ao tentar criar uma utopia com o mundo branco e vazio em que nasce. Não nota ele de primeira impressão que há algo peculiar nas c...