Cap XVII: The Black Act ~ As Sombras da Profundidade

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Point of View: Robert da Corda Preta.

Muito tempo se passou na Vila. Acho que hoje é dia 2 de janeiro, um dia depois do Grande Festival de Passagem. Se bem que eu não entendo muito bem desse festival? Só mudou o ano... mas tomara que o Ano 2 seja melhor que o ano 1... A Vila é a mesma, e as pessoas ingênuas como sempre. Recentemente, tenho falado muito com Alex, Alice e Camila, e eles continuam os mesmos... E também foi construído um tal de "Grupo Escoteiro" na vila, Clay estava doido pra conhece-lo, ele e uma garota chamada Carol, que logo conheci a garota, muito legal, apesar de pouco explosiva...

A biblioteca? Ótima como sempre. Ela se tornou aberta para todo e qualquer tipo de livro também, e foi ai que aproveitei pra escrever o meu. Não é nada demais, só uma biografia minha. Se chama "Minha Vida é Estranha". Não achei que iam noticiar tão rápido, mas os 3 doidos, das cordas Ciana, Azul e Vermelha, e até mesmo a Rose acharam meu livro ótimo. Eu ainda me lembro que a Rose disse...

- Eu já li essa biblioteca de cabo a rabo, com certeza seu livro não ficaria de fora~

Eu até tenho um pouco de vergonha quando mostro meu livro pra alguém... Mas acho que é assim com todo mundo.

Meus laços com Musica não poderiam estar melhores. Diversas bandar por ai no mundo foram criadas, e tenho que admitir, que são ótimas e ótimas bandas... por acaso teve uma que me chamou muito a atenção... "Oasis". Que? Não é como se o mundo ainda fosse a Vila das Cordas Radiantes. Há varias outras vilas, cada uma com sua biblioteca, suas casas, e suas arvores.

...E também suas "Árvores da Vida Além do Plano"...

Desde a primeira morte, houveram varias, mas varias cordas pratas desceram também... varias pessoas queridas indo e vindo... Realmente, isso aqui virou uma bagunça. Eu posso admitir que nunca me preparei e nunca vou me preparar para quando eu virar uma Árvore Preta...

Eu nunca tinha entendido minha cor de corda... Preto. É uma cor tão vazia... mas eu nunca fui tão vazio assim. A cada flor que morria, ou a cada grande amigo que partia, pelo orgulho ou pela morte, eu sofria um pouco. Eu não podia parar, eu simplesmente não podia aguentar a falta deles... eu quase fui para aquela Floresta. Mas... há meses atrás, eu aprendi tudo. Eles me ajudaram. Os 3 doidos. Alex, Alice e Camila. Eles me ajudaram a ver que tudo que acontece enquanto vivemos tem um porquê. Não preciso me sentir triste a cada coisa que passa. Há beleza no viver e no morrer.

Hoje em dia, Alex tem uma frase que não cansa de usar. Algo como "Tudo vai acabar bem no final.". E sempre que posso, eu coloco o meu complemento. "Se não ta bem, então ainda não é o final.". Agora eu entendo o porque do Preto. Preto é a cor da profundidade, e por mim, até minha sombra é profunda o suficiente a quem me conhece bem.

Agora me resta entender uma coisa apenas. Rose e Isaac comentaram de algo que anda chocando muito todos ultimamente... Algo sobre uma Corda Dourada. Afinal, não é como se eu entendesse de coisas que vivem la em cima, comandando a gente.

Fora isso, tudo ocorre normal na Vila das Cordas Radiantes, e com certeza, nada poderia estar melhor do que está. Agora, enquanto estou aqui, vendo a paisagem de minha casa, vou me permitir a escutar um pouco de musica. Um Oasis não cairia nada mal. Afinal, Quantas pessoas especiais mudam?


The Scenary of Living Dolls among Silver RopesOnde histórias criam vida. Descubra agora