Cap V: Subconsciente, o ato da paranóia

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- Hm? O que...

Alex acorda no meio da noite, uma em que o brilho confortante da lua não está nos céus... Ele se da conta de que está na vila, e todos estão dormindo... Menos seus irmãos... Eles aprecem atras de Alex.

- Acho que você não ia mudar nada se não fosse ciano... - Disse Ary.

- Como assim? - Pergunta Alex.

- Não é como se você tivesse criado muita coisa... - Disse Rob.

- Você só criou as cores... E outro alguem ja iria ter criado isso. - Disse Cley.

- Olha... eu não... - Disse Alex, confuso.

- Sera que você é nosso irmão de verdade? Pois... - Disse Isaac.

- Você não passa de uma corda prata, disfarçada. - Disse Camila.

Esses 5 iam embora, enquanto Alex ficava desesperado...

- Alice..?

- Desculpa, Alex... tenho que ir...

E saiu correndo, deixando Alex olhando pro chão...

- Por...que? Eu... Eles... Rob... Cley... Isaac... Camila... Ary... A-Alice... Não...

- Cuidado...

Alex se vira e vê uma sombra, e está muito escuro pra Alex ver sua face.

- Cuidado, Alex... - Cochichava a sombra. -As trevas... elas querem... você...

Tudo ficava mais escuro ao redor de Alex...

-AAH! O que? Era...

Um sonho. Ou um pesadelo. Alex acordou... era ainda a Floresta de Atelophobia, com a luz do sol pouco passando atrás das vastas árvores...

- Um... pesadelo? Foi um pesadelo?

- Uma paranóia. Ta mais pra uma paranóia mesmo.

Um garoto surgiu... era o mesmo garoto de corda prata de antes.

- Então você é Alexander?

- Alex é um jeito melhor de me chamar. E você é?

- Não te importa agora. O que você veio fazer aqui?

- Eu vim pro meu lugar...

- Esse não é seu lugar. Esse é um lugar sombrio.

- Pouco importa! Eu sou inferior aos outros... será que era pra eu existir mesmo?

- Cuidado. As trevas podem viver ao seu lado, ao mesmo que você pode conviver com ela... Porém, não deixe que elas toquem seu coração. Pois se tocar... você nunca mais será o mesmo.

- Eu...

- Você teve uma paranóia mais cedo, não?

- Não sei dizer.

- Mas eu sei. E sei tambem que posso te explicar depois... Porque agora, é o motivo de eu vir falar com você.

- Diga.

- Seus irmãos. Eles querem ter uma palavrinha com você.

- Porque eu deveria, eles...

- Isso foi uma paranóia! Tenho que te falar de novo? Eu, se tivesse essa chance, iria!

- Não entendo o que você quer dizer.

- Eu pensei como você está pensando agora, e por isso, estou só, sem ninguém.

- Você...

- E por mais que eu tente, eu não consigo! O ódio, a angustia, a frustação... essas coisas não me deixam sair... Estou preso... Condenado a ser só pra sempre... Mesmo tentando me mover e nadar até a superfice disso, eu nunca fui bom nadador...

- ...

Houve silencio. Um silencio duradouro, e sem nada a se distrair.

- Agora, venha para fora. Você tem quem se preocupe com você.

- ...Ok.



The Scenary of Living Dolls among Silver RopesOnde histórias criam vida. Descubra agora