Cap VI: Sonho, o ato de se alegrar

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- Isso. É. Loucura.

Dizia Cley. Os 6 estão a frente da Floresta de Atelophobia, mas tudo que podem ver é um branco inigualável, como se fosse o branco do primeiro mundo.

- Sabe, isso tá ficando chato de ver. Esperar é uma coisa chata. - Disse Isaac, entediado.

- Eu não sei se isso vai levar a alguma coisa, mas eu to ansiosamente esperando~ - Disse Ary, de um jeito fofo.

- Eu to é cansada. Tem alguns muitos quilômetros daqui até a vila ainda... eu to morta. - Disse Camila, cansada.

- Eu não sei se aquele cara devia ser sozinho de proposito ou não, mas ele deve ser legal! To confiando nele. - Disse Alice, ainda desesperada.

- Entendo, são muitas coisas que são chatas... - Disse Rob, enquanto lentamente para de tocar seu violão. - Mas estamos aqui pelo nosso irmão. Então tudo que estamos fazendo tem que valer a pena, porque ele ta precisando da gente.

- Ai. - Disseram Camila e Ary.

- Eita. - Disseram Isaac e Cley.

- Whoa. - Disse Alice.

- ... Apesar de esperar ser chato mesmo. - Disse Rob.

- Ué! - Disse os outros 5.

Em pouco tempo depois, o garoto da corda prata aparece do branco.

- Pronto, como vocês pediram.

- Isso demorou, hein? - Disse Cley.

- Não questione meu tempo, pequeno de corda laranja.

- Ei! - Disse Cley, bravo.

E então Alex surgiu do branco. Envergonhado, mas ainda assim com um leve sorriso.

- ALEX! - Gritou Alice.

Os 6 correram na direção de Alex, que decaiu em lagrimas.

- Mano! A gente tava louco já! - Disse Cley.

- Irmãozinho~ fico feliz que está de volta~ - Disse Ary.

- Alex! não me da mais esse susto não! - Disse Issac.

- Cara! Você ta louco, né?! - Disse Camila.

- O que aconteceu pra você se meter lá dentro? - Disse Alice, aliviada.

- Eu acho que eu já sei, não é como se eu não soubesse o significado de Atelofobia. - Disse Rob, calmo mesmo diante de tudo.

- Então, você sabe...

- Escuta. Você não é menos importante que a gente, ou que qualquer um. Você é único! - Disse Rob, agora um pouco alterado.

- Temos nossas diferenças... - Disse Camila.

- Mas isso é que deixa o viver mais interessante~ - Disse Ary

- Se você fosse uma corda prata, você ia ser um pouco mais chato. - Disse Isaac.

- Mas você é Ciano. A corda que na minha opinião é a mais linda... - Disse Alice.

- Entende, Alexander da Corda Ciana? Você criou também varias coisas que nunca vamos esquecer, a Amizade, a Determinação, o Altruísmo, e outros... Alex, você é meu irmão e vai ser pra vida toda. - Disse Rob, voltando à calma.

- ...Muito obrigado a todos vocês... vocês são tudo pra mim! - Disse Alex, secando suas lagrimas.

Vendo a festa toda, o garoto da corda prata vira para a vila...

- Meu trabalho aqui está feito. - Disse o garoto.

- Ainda não. - Aparece Alex. - Preciso te perguntar algo.

- A vontade.

- Eu não entendo. Como você soube tanto do meu pesadelo?

- PA-RA-NÓ-IA. É uma Paranoia. E eu sei disso porque eu que a criei.

- Oi?

- Eu que criei os sonhos, pesadelos e paranoias. Você pode dizer que não sou muito bom da cabeça.

- Então você não devia ser prata!

- E não sou.

Em um piscar de olhos, a corda dele se mostrou de outra cor.

-Eu chamaria isso de Púrpura. - Disse o garoto, olhando fixamente em sua corda.

- Realmente, uma cor linda.

- Eu também acho, agora, se me der licença...

E o garoto da corda Púrpura foi a andar de volta pra vila.

- Eu nem pude saber o nome dele... Bom, talvez outro dia.

- Pronto pra voltar? - Disse Rob.

- Nasci pronto! - Disse Alex, de volta com sua autoestima.

- Ótimo, de volta pra Vila das Cordas Radiantes! - Disse Cley, empolgado.

E voltaram para a Vila. Naquela noite, quando Alex dormiu... ele teve um sonho inigualável, em que dormiu com um sorriso. Alex estava de volta a ser Alex, e agora pra ficar.


The Scenary of Living Dolls among Silver RopesOnde histórias criam vida. Descubra agora