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O despertador tocou: resmungou para si própria para o facto de se ter de levantar logo pela manhã a um sábado. Sem demorar, tirou as cobertas de cima de si e levantou-se. Abriu as cortinas do seu quarto com a intenção de deixar passar a luz do Sol para dentro do seu quarto.

Ouviu o seu telemóvel a vibrar e olhou para cima da cama: foi até à mesma e desbloqueou o seu iPhone vendo a mensagem que tinha recebido. Sorrindo, voltou a pousá-lo sem qualquer intenção de responder à mensagem.

Colocou os sais de banho dentro da banheira – tirou a roupa e colocou-a para lavar, mergulhou um dedo do seu pé dentro da água e mediu a temperatura desta: perfeita. Entrou dentro da banheira e tomou o seu banho de imersão. Suspirou de contentamento quando sentiu os seus músculos contraídos, devido ao frio: a relaxarem mais uma vez enquanto ela tomava o seu banho.

Apenas saiu quando a água ficou morna, aproximadamente uma hora depois. Levantou-se e enrolou-se com o roupão que estava pendurado atrás da sua porta. Esvaziou a banheira e entrou no quarto. O seu iPhone voltou a tremer em cima da cama, suspirando, pegou nele e reparou na mensagem – respondeu prontamente, tirou-o do silêncio e colocou-o na secretária.

Fez a sua cama na hora, não querendo que o irmão mais velho acabasse por mandar vir com ela, pela enésima vez por não a ter feito enquanto a mãe de ambos colocava-o de castigo quando este não fazia a sua – chamando-a sempre de a menina da mamã.

Ao dar a última dobra a porta do seu quarto foi aberta, o seu irmão chegava com o vestido que ela tinha encomendando – tinha chegado na hora e na altura perfeita, após ter ligado para lá a reclamar pela demora deste.

Sem dizer nada um ao outro, ele saiu e deixou-a sozinha com os seus preparos.

Sentou-se em cima da cama e pintou as suas unhas dos pés de um vermelho cor de sangue. Deixou-as secar e passou mais outra de mão. Enquanto deixava secar reparou no se telemóvel a tocar e sorriu, a sua melhor amiga continuava a mandar-lhe mensagens de como estava a correr os seus preparativos para aquela noite.

Desceu apenas quando o pai mandou vir quando entendeu que a filha não tinha comido nada e já era hora de almoço. A mãe deixou-a estar e deu-lhe apenas umas bolachas para não ficar sem nada no estômago até ao almoço estar pronto.

-Ainda bem que ela foi ontem fazer as unhas, já imaginaram o tempo que acabaria por demorar se ainda tivesse de as fazer?

O irmão comentou, colocando ele a mesa. Ela arqueou a sobrancelha e encolheu os ombros tirando o iPhone para responder à amiga. Suspirou e acabou por ser rápida. Pelos vistos ambas iriam ajudar-se uma à outra naquela fase. Almoçou quando estava pronto, tirou o maior proveito da lasanha que a mãe tinha feito – tinha-lhe deixado saciada até pelo menos ao jantar. Tirou ela a mesa, ouvindo o irmão a reclamar de que ele é que trabalhava mais naquela casa, mesmo estando ele já a trabalhar.

-Por amor de Deus, mais uma pita a passar-se por causa do baile?

Ela revirou os olhos quando pediu aos pais para estarem atentos à porta: seria a sua amiga que estaria lá para que a morena a ajudasse a aprontar-se. Entrou no quarto e olhou para as unhas dos pés – estavam prontas e perfeitas!

Enquanto apanhava o cabelo para se maquilhar a sua porta abriu e sorriu ao ver a amiga. As duas abraçaram-se e beijaram as bochechas uma da outra. A loira sorriu para ela enquanto a convidada tirava os ténis e colocava um roupão sobre a roupa que trazia, igual ao que a morena trazia.

As duas maquilharam-se após terem experimentando o que é que ficaria melhor no tom de pele das mesmas e consoante o vestido que iriam usar. Após a maquilhagem estar pronta, o penteado começou a ser feito, num instante a seguir.

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