Capítulo 11

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Ainda em Roma, Ray, sentado em seu quarto do hotel olhava atentamente os vídeos, que conseguira pegar com a segurança do aeroporto, estações de trens, câmeras de possíveis pontos onde Rebecca poderia ter passado, graças a influencia internacional da CIA, eles alegaram que estavam atrás de uma pista de um suspeito terrorista, as portas foram abertas, mesmo com pouca vontade para cooperações.

Dividiu vários vídeos com a equipe, cada um responsável por um determinado lugar, ele ficou com o mais obvio, o aeroporto, esteve lá pessoalmente, mas não tinha certeza do que deixou passar, e estava analisando seus passos, mas agora estava bem preparado, pois colocou um software de reconhecimento facial para comparar as imagens do aeroporto.

Ele avançou o vídeo até um horário aproximado do evento que ocorreu na praça, não demorou muito para o software mostrar na tela um rosto, era uma mulher loura, muito bonita, na tela do notebook mostrava 72% de compatibilidade, Ray completou em sua mente a porcentagem que faltava, pois olhando o rosto dela, não tinha como confundir, tinha 100% de certeza que era Rebecca, vagabunda! Esbravejou pra si mesmo, vamos ver até quando você vai ser esperta! Deixou o vídeo rodar novamente. Tom deve ter dado instruções a ela...

Desativou o software de reconhecimento, pois agora não queria mais pausa no vídeo, pois já sabia quem estava procurando, na câmera que estava olhando não a viu mais, pois era que estava posicionada pelo lado de fora do aeroporto, colocou outro vídeo de outra câmera, avançou para o horário que registrou a entrada de Rebecca no aeroporto, alguns minutos avançado em velocidade rápida, viu-se no vídeo entrando no aeroporto, e ao mesmo tempo viu Rebecca abaixando ao chão, e com o movimento que estava perto dela viu quando mudou de direção. Nada mau para uma amadora...

Começou a olhar as câmeras simultaneamente, pois acompanharia os passos dela, até que no vídeo ele estava bem próximo dela, quando ela foi em direção a um homem e beijou-o, Ray lembrou-se da cena, pois chegou a olhar o casal, o homem era um piloto, olhando agora sem piscar, notou a mão de Rebecca tirar algo de seus peitos e colocar no bolso da calça do desconhecido. Quem era aquele cara? Vagabunda! Ela passou o material a outro! Pausou o vídeo, e começou a rir sozinho e disse alto.

- Quem diria? Uma amadora fazendo trabalho de espião...

Como se não bastasse uma preocupação, agora tinha duas, com o vídeo pausado, sua mente era uma torrente de perguntas, pra quem este cara trabalha? O que Tom e Rebecca planejaram? Rebecca é mesmo somente uma analista? Tem mais pessoas envolvidas? Será que o material continua com o piloto? Já passou para alguém?

Continuou assistindo, pois precisava saber mais sobre os dois, viu quando o piloto entrou na área de embarque, talvez seja um piloto mesmo... Viu Rebecca indo até um guinche, pelo visto ela ficou preocupada, pois logo depois se sentou no primeiro banco e colocou as duas mãos na cabeça, alguns minutos depois foi a outro guinche, comprou uma passagem aérea, quase algumas horas depois, viu-se novamente no vídeo e ela embarcando.

Só faltava agora descobrir pra onde eles foram, efetuou pesquisas, com o horário do embarque e as companhias que Rebecca comprou e tentou comprar as passagens, descobriu que a primeira o destino era o Brasil, e a outro era a Argentina, estava um pouco mais animado agora, pois agora tinha outro ponto de vista, o primeiro era Rebecca passou o material para outro espião e que estava planejado desde o inicio esta ação, a outra opção, a que mais agradava Ray era que ela agiu em desespero, colocando uma terceira pessoa no problema e agora estava indo buscar o material no Brasil.

Ficou alguns minutos pensando, revisou alguns pontos e algumas imagens novamente, notou agora que ela estava bastante nervosa.

- Boa garota... Logo nos veremos novamente!

Levantou-se de um salto, já decidido, optara pela segunda opção, usou a experiência e o nervosismo demonstrado no vídeo pra fazer a escolha, só precisava descobrir quem era o piloto, mas isto era fácil. Talvez o coitado entrou numa fria sem saber, de qualquer forma, eu, Ray, vou mostrar que não tem como voltar, juntamente com Rebecca.

Foi até o telefone, ligou para outro quarto.

- Temos o nosso destino... Aprontem as malas.

- Pra onde nós vamos? Disse a voz no telefone.

- Alguém ai conhece o Brasil? Se alguém conhece vamos visitá-lo se não vamos conhecê-lo.

Começou a dar telefonemas, andava de um lado para outro, gesticulando, falando em tom autoritário, iria passar assim até descobrir alguma coisa sobre o piloto.

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