Capítulo 14

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Rebecca acordou com uma baita dor de cabeça, o sol já estava alto, olhou no relógio já era quase uma hora da tarde, foi ao banheiro tomou um banho, a cabeça ainda latejava.

Hoje vai ser daqueles dias.

Pegou o cartão de Roger, foi até o telefone discou o numero e esperou chamar até que ouviu a voz de um homem atender no outro lado, não reconheceu a voz, poderia ser Roger ou outra pessoa.

- Pronto! – Disse ele em português.

- Gostaria de falar com Roger. – Disse Rebecca em inglês

- Quem gostaria? – Agora em inglês.

­­- É uma amiga que ele conheceu em Roma. – Disse Rebecca evitando falar seu nome a outra pessoa na linha, para caso de não ser ele quem estava falando.

- Oi Rebecca... Sou eu quem está falando.

Sentiu um alívio, suspirou. Pelo menos ainda ele está vivo...

- Tudo bem com você?

- Melhor agora...

- Precisamos conversar... É sobre o que aconteceu em Roma...

- Sim... Vamos conversar então.

- Estou aqui no Brasil...

- Você está aqui? Melhor ainda... Podemos sair juntos para ter uma conversa melhor.

- Bem, podemos sair sim, mas não é este tipo de conversa que quero ter com você no momento... Para falar a verdade, não sei nem por onde começar.

- Deixa te ajudar... Sobre o que você quer conversar?

- É complicado... Bem... Vamos lá... Você ficou sabendo do atentado terrorista em São Francisco?

- Lógico... A imprensa só se fala nisto.

- Então, eu sou do FBI, trabalho na divisão antiterrorismo, estava trabalhando em São Francisco no caso, quando surgiu uma pista em Roma, acompanhei um agente do FBI até a Itália, mas deu quase tudo errado, ele agora está morto, e eu fugindo.

Ela fez uma pausa, e ouvia-se somente barulho do transito ao fundo do telefone, Roger estava mudo no outro lado da ligação.

- Você é do FBI? E onde eu entro na história? – Conseguiu dizer Roger por fim.

- Eu não sou agente de campo, sou uma analista, Tom, que é o agente morto, foi para encontrar um contato, que estava em posse de uma pista que mudaria o rumo das investigações, ele me convidou para gravar a conversa, gravei toda conversa, mas no final aconteceu que homens mataram Tom e eu fugi com o arquivo, eles me seguiram, foi quando te vi no aeroporto, e agi sem pensar acabei colocando o micro SD em seu bolso.

- Ah! Pelo menos agora resolvi um pequeno mistério...

- Desculpe... Não tive a intenção de envolver ninguém no problema, mas eu quis livrar do cartão para caso de ser pega, agi mais no impulso, pois estava em pânico.

- Agora você veio ao Brasil para que eu devolva a memória?

­- Sim...

- Tudo bem... Eu te devolvo. Onde você está? Levo até você...

- Você chegou a ver o conteúdo?

- Foi minha empregada que achou no bolso, e guardou, tinha até esquecido deste cartão de memória, não nada... Mas agora vou ver...

Conspiração TerroristaOnde histórias criam vida. Descubra agora