Conspiração Terrorista

Capítulo 22

Quando saiu do edifício abandonado, Steven mesmo sem demonstrar qualquer sentimento, mas quem o conhecia de perto, podia-se dizer que ele estava contente e otimista, devido a informação tirada de Robert, entrou no carro, mandou uma mensagem codificada para Ray, onde se lia:

"ALVO: REBECCA E ROGER

RECUPERAR MATERIAL COMPREMETEDOR,

LOCALIZAÇÃO: EVENTO NO RIO DE JANEIRO, ONDE

ESTARÁ PRESENTE O NUMERO 1.

PESQUISE SOBRE, NÃO CRIE PROBLEMAS COM O

S. S.

PS: NÃO OBTENHA CONTATO COM O NUMERO 1."

Logo depois outra mensagem foi enviada:

"ESTAREI ENVIANDO MAIS TRÊS REFORÇOS."

Seguiu para casa, onde repousaria por algumas horas, até antes do sol nascer, pois tinha muito trabalho a fazer no inicio da manhã, onde estava tudo correndo conforme planejado, mas o plano saiu um pouco dos trilhos, e o senador não estava gostando disto, e ele estava sendo pressionado, uma coisa incomum, e que detestava, ninguém tinha este poder antes, agora tinha que sujeitar a estas pressões, pois vendera sua honra e honestidade por algum bocado de milhões.

Tinha certeza que antes de encerrar o dia seguinte todos os nós estariam atados, e ele poderia seguir com seus planos pessoais, aposentar-se, comprar um barco e mudar-se para a Bahamas.

Mas antes preciso atar alguns nós que estão soltos, não é Rebecca?

***

Ray acordou com o bip de seu aparelho, leu a mensagem que acabara de chegar, estava quase louco tentando achar alguma pista, e agora tinha a localização dos dois, ficou melhor do que esperava.

Começou a trabalhar em função da nova pista, precisava colher informações sobre a visita do presidente americano ao Brasil.

Tinha certeza que infiltrar nos eventos era uma tarefa delicada, mas recompensadora, pois iria acabar com todas as possibilidades de fuga de Rebecca e Roger. Não desta vez!

Depois de duas horas e meia trabalhando no assunto, ele já estava preparado para fazer a emboscada. O presidente Alexander Wilson participaria de uma reunião com líderes de alguns países tais como Brasil, Colômbia, Equador, Bolívia, Guiana e Suriname, somente o presidente da Venezuela que não estaria presente ao evento que seria em um em um navio cruzeiro chamado Prince of the sea.

O evento em si era mais uma discussão sobre o meio ambiente, onde haveria várias palestras sobre a floresta amazônica, aquecimento global, furo da camada de ozônio, derretimento das placas polares, onde muitas pessoas influentes participariam a alta sociedade, empresários, políticos.

Mas o assunto mesmo com os lideres de cada estado, seria de portas fechadas, em uma reunião privada, onde a intenção do presidente dos EUA era propor que aumentasse o contingente militar americano em bases existentes na Amazônia e criar novas bases militares em lugares estratégicos para que os EUA tornar-se o responsável pela vigilância e manutenção da floresta, um assunto um tanto delicado, em alguns destes países já estão presente algumas bases americanas como o Brasil, Colômbia e Suriname.

Países como Equador e Bolívia antipatizantes do governo estadunidense, com toda certeza colocariam pilha na reunião.

O navio sairia do píer Mauá às cinco horas da tarde e ancoraria a alguns quilômetros a frente da praia de Copacabana no Rio de Janeiro. O presidente dos EUA chegaria ao navio por helicóptero quando ele estivesse já ancorado no mar. Assim como os outros líderes de estados.

Às seis horas da tarde começaria as palestras com vídeos, teriam duração de duas horas, logo depois teria o coquetel no salão principal, onde teria músicas com pista de dança e por fim os presidentes se reuniriam mais uma vez em portas fechadas as 22h00min, para o assunto principal.

O navio onde será realizado o evento é um dos maiores navios transatlânticos existentes no mundo com um comprimento de 310 metros, com 40 metros de largura e 63 metros de altura com distribuídos em 14 andares. Em alto mar pode chegar a uma velocidade de 30 nós. O navio tem 1200 tripulantes e acomodam 3800 hospedes, todo o navio é de um estremo luxo, onde incluem dez restaurantes e bares, um enorme salão de baile, cinco piscinas, um cassino, um teatro e até mesmo um pequeno campo de golfe. Enquanto os lideres de todos os pais estivessem a bordo do navio, a marinha Brasileira manteria a segurança nas águas do atlântico rondando sempre de perto o navio cruzeiro. Assim como manteriam homens dentro do navio para segurança interna, e cada presidente traria sua segurança pessoal, no caso de Alexander Wilson estaria com no mínimo seis homens do serviço secreto bem próximo dele.

Como entrar? O ambiente era hostil, pois além das forças armadas brasileira patrulhando de perto o navio, cada um dos sete presidentes a reunir no local traria sua guarda pessoal, e o pior era que os presentes seriam um grupo seleto de convidados. Por fim resolveu que iriam entrar como repórteres.

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